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Congresso vota crédito para Lei Aldir Blanc e reajuste de policiais do DF

Reajuste para forças de segurança no DF deve ser feito em duas etapas. Foto: André Borges/Agência Brasília

Deputados e senadores se reúnem nesta quarta-feira (12) para analisar cinco vetos presidenciais, além de nove projetos de crédito extra — inclusive o que abre espaço no Orçamento da União para o financiamento da cultura brasileira, no valor de R$ 3 bilhões, por meio da Lei Aldir Blanc (PLN 11/23) e o que permite o reajuste das forças de segurança do Distrito Federal e dos antigos territórios (PLN 12/23).

A sessão está marcada para as 14 horas e será realizada no plenário da Câmara dos Deputados.

Segundo o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), só cinco dos 22 vetos pendentes estarão nas cédulas de votação. A prioridade, destacou, é a apreciação dos projetos de lei. Os demais vetos serão analisados na primeira sessão do Congresso no segundo semestre deste ano, o que deverá vir a ocorrer entre o fim de agosto e início de setembro.

O reajuste para as forças de segurança do DF prevê uma parcela para julho deste ano e outra para janeiro de 2024. De acordo com o Poder Executivo, os valores a serem pagos devem sair de dotações já autorizadas e disponíveis nas programações do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

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Além dos projetos de crédito extra para a Lei Aldir Blanc (PLN 11/23) e para o reajuste das forças de segurança (PLN 12/23), também estão na pauta:

A parte destinada ao Ministério da Educação, será para pagar benefícios e pensões indenizatórias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e do Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

– a adequação de programações orçamentárias da Presidência da República;
– a manutenção e administração da Agência Espacial Brasileira do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;
– o aumento de 20% na quantidade de servidores durante repouso remunerado no Departamento de Polícia Federal, e, no Instituto Brasileiro de Museus;
– a realização de projetos de restauração e incorporação de acervos no Museu de Arte Sacra de Paraty.

A maior parte dos recursos é destinada ao funcionamento da Cnen e para cooperação internacional.

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Vetos

Entre os vetos que têm acordo para votação está o VET 57/22, do ex-presidente Jair Bolsonaro, aposto à Lei do Novo Fundo Geral de Turismo (Fungetur – Lei 14.476/22). A nova lei amplia as atividades financiáveis com dinheiro do fundo.

Ainda do governo passado, deve ser deliberado o VET 63/22 aposto à Lei 14.513/22, que dá mais flexibilidade para remanejar recursos.

O VET 64/22 incide sobre a Lei 14.514/22, que permitiu a atuação da iniciativa privada na pesquisa e lavra de minérios nucleares. Entre os trechos vetados está o que condicionava a exportação de minérios nucleares, concentrados e derivados e de materiais nucleares pela INB à aprovação do Ministério de Minas e Energia.

Deputados e senadores devem votar ainda dois vetos do governo Lula. O VET 2/23, aposto à da Lei 14.531/23, que ampliou o programa de qualidade de vida dos profissionais de segurança pública, o Pró-Vida.

Foram vetados o trecho que garantia aos profissionais de segurança pública o amplo direito de opinião e de liberdade de expressão, e o que incluía a Polícia Legislativa, carreira vinculada ao Congresso Nacional, no rol de integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

Por fim, o VET 11/23 incide sobre a Lei 14.592/23, que concede isenção de tributos a empresas aéreas. Lula vetou os dois artigos que destinavam 5% da contribuição ao Sesc e ao Senac para a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). (Com informações da Agência Câmara)

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