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CPMI dos Atos Golpistas aprova quebra de sigilo fiscal e bancário de Mauro Cid

CPMI aprova pacote de quebra de sigilos. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A relatora da CPMI dos Atos Golpistas, Eliziane Gama (PSD-MA), requereu a quebra dos sigilos fiscal e bancário do tenente-coronel Mauro Cid, de 2020 para cá, no prazo de cinco dias úteis. O pedido faz parte dos quase 30 requerimentos de quebra de sigilos telefônicos, telemáticos, bancários e fiscal aprovados nessa quinta-feira (3) pela comissão parlamentar mista de inquérito. Em depoimento ao colegiado, em 11 de julho, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro permaneceu calado.

“O Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras] apresentou relatório de inteligência financeira em relação a Mauro Cid e apontou, em síntese, indícios do crime de lavagem de dinheiro, movimentação de recursos incompatível com a ocupação profissional e a sua capacidade financeira, além de transferências unilaterais que, pela habitualidade, valor ou forma, não se justificam ou apresentam atipicidade”, afirma a senadora.

Também foram aprovados requerimentos de minutas extraídas do celular e outras provas referentes ao tenente-coronel. Ainda foram aprovados pedidos relacionados à chamada “minuta golpista” encontrada na casa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Ele vai prestar depoimento à CPMI na próxima terça-feira (8).

Coaf e RIFs

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A CPMI aprovou cerca de 70 pedidos de informação ao Coaf para a transferência de Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) relacionados a pessoas físicas e jurídicas. A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) questionou o porquê de não terem sido aprovados o envio de RIFs da ex-primeira-dama Michele e de Jair Bolsonaro, segundo ela, acordados em reunião preliminar.

Os parlamentares acolheram requerimento da relatora que pede que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) encaminhe relatórios e informes de inteligência relacionados aos acampamentos, manifestações ou quaisquer outros eventos promovidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido abrange o período entre 1º de outubro de 2022 e 1º de janeiro de 2023.

* Com informações da Agência Senado

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