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Luís Ricardo Miranda, à esquerda, e o deputado Luís Miranda, à direita. [fotografo]Edilson Rodrigues/Agência Senado[/fotografo]

Deputado diz que irmão foi bloqueado no sistema do Ministério da Saúde

27.06.2021 12:57 0

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Após protagonizar um dos depoimentos mais importantes da CPI da Covid, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda foi bloqueado no Sistema Eletrônico de Informações do Ministério da Saúde. A informação foi dada neste domingo (27) pelo seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), em seu perfil oficial no Twitter. Na última sexta-feira (27), os dois afirmaram, sob juramento, que o presidente Jair Bolsonaro sabia  das irregularidades no contrato da compra da vacina indiana e atribuiu interesse no negócio ao líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Nesta manhã, Luis Miranda escreveu nas redes sociais:

O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) comporta todas as documentações de gestão de processos do órgão. Os servidores e funcionários têm acesso ao sistema por meio da sua matrícula, um login e senha personalizada. Segundo servidores da casa, impedir o acesso ao SEI impede todo o trabalho de ser realizado. “Não temos como acessar nenhum documento, nenhum processo quando nos é retirada a senha”, disse uma funcionaria da casa, que afirmou que todo o histórico de trabalho de uma pessoa pode ser visualizado por meio da rede.

Na última quarta-feira (23), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, caracterizou como “mentiras” as denúncias dos irmãos Miranda. Ele informou que Bolsonaro pediu à Polícia Federal a abertura de investigação sobre as declarações do deputado e sobre as atividades do irmão dele. Disse ainda que o governo irá solicitar um procedimento administrativo disciplinar (PAD) à Controladoria-Geral da União (CGU) com o intuito de investigar a conduta do servidor, alegando indícios de adulteração de documentos.

O deputado Luis Miranda  afirmou, nesse sábado (26), que Bolsonaro terá uma “surpresa mágica” se confrontar sua versão sobre o encontro que tiveram em 20 de março no Palácio da Alvorada. Ele afirmou ter como comprovar “na hora certa” o teor da conversa que tiveram no Palácio da Alvorada.

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