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O documento faz parte da estratégia do governo para se opor à tentativa de instalação de CPI que mira o suposto esquema de corrupção no MEC. Foto: Reprodução PL

NOVA CPI

Governistas revidam pedindo CPI para investigar gestão de Lula, Dilma e Temer

12.04.2022 18:29 0

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O líder do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), senador Carlos Portinho (RJ), disse nesta terça-feira que apresentou o pedido para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as obras que tiveram início entre os anos de 2006 e 2018. Neste período, o país estava sob a gestão dos petistas Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011), Dilma Rousseff (2012-2016) e do emedebista Michel Temer (2016-2018).

A apresentação do documento faz parte da estratégia do governo para se opor à tentativa de instalação de CPI que mira a investigação do esquema de corrupção no Ministério da Educação durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.

Segundo Portinho, o pedido já reúne 28 assinaturas. Para a instalação de uma comissão de inquérito no Senado Federal são necessárias 27 assinaturas. Além do líder, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, também estava na mobilização para reunir as assinaturas necessárias.

O documento diz-se necessário para “apurar eventual irregularidade e crimes na condução de obras de edificações, bem como, responsabilidade de agentes e ex-agentes públicos relativamente às ações e omissões que resultaram na existência de obras públicas iniciadas e não-concluídas, no período de 2006 até o ano de 2018, e, ainda, possíveis irregularidades no Programa de Financiamento Estudantil – Fies, no mesmo período”.

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Leia a íntegra:


Enquanto isso, a oposição do Senado trabalha para conseguir reunir as 27 assinaturas para a abertura da CPI do MEC.  Na última sexta-feira o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que havia reunido as assinaturas necessárias para o pedido de abertura da comissão. No entanto, até esta terça-feira, três senadores retiraram apoio à sua abertura.

Hoje, terça (12), o senador informou que conseguiu a 25ª assinatura. O senador José Serra (PSDB-SP) declarou apoio à investigação.

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