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Alckmin defende entrada do PP e Republicanos no governo

O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu a entrega de ministérios ao PP e Republicanos para aumentar a base do governo. Foto: Antônio Rodrigues/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu a entrega de ministérios ao PP e Republicanos para aumentar a base do governo. Foto: Antônio Rodrigues/Agência Brasil

Após o lançamento da Política Nacional de Cultura Exportadora no Ministério da Indústria e Comércio, o vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu a realização de uma reforma ministerial, com a entrega de pastas ao Republicanos e ao PP. Apesar de divergências ideológicas, Alckmin considera importante o aumento da governabilidade com a possível inclusão dos dois partidos.

“Eu entendo que é importante trazer para o governo o PP e Republicanos, são grandes partidos que ajudam na governabilidade”, declarou Alckmin. Juntos, os dois partidos contabilizam 90 deputados, podendo representar um reforço significativo à bancada governista na Câmara caso consigam alcançar um acordo. Esses partidos contam com o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

O vice-presidente avalia, porém, que “cabe ao presidente” definir a forma com que os ministérios serão distribuídos. Entre as pastas especuladas está a de Portos e Aeroportos, atualmente chefiada por Márcio França, do mesmo partido de Alckmin (PSB), ou mesmo o futuro Ministério da Micro e Pequena Empresa, previsto para ser desmembrado de sua própria pasta. O Ministério do Esporte também está entre os cogitados.

O PP e o Republicanos são partidos que, apesar de ideologicamente divergentes ao PT, contam com um histórico de alianças com o principal partido do atual governo: o Republicanos coligou com todas as chapas petistas nas eleições presidenciais de 2002 a 2014. O PP se juntou aos esforços eleitorais de candidatos petistas apenas em 2010, mas formou a base de apoio de Lula em seu primeiro mandato, em 2003.

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Apesar do risco de perder espaço no governo, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, declarou em entrevista ao Uol no final de julho que seu partido não deixaria de compor a base de apoio diante de eventuais substituições.

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