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Presidente Jair Bolsonaro em cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Foto: Estevam Costa/PR

Eleições 2022

Bolsonaro ordena que ministros façam levantamento do Brasil entre 2003 e 2016

02.02.2022 11:31 0

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Estagnado nas pesquisas de intenção de voto, que apontam o Lula como favorito na disputa presidencial deste ano, o presidente Bolsonaro determinou um “levantamento do passado” aos seus ministros. “Já pedi aos ministros, pedi aos secretários que me abasteçam com essas informações, do que aconteceu com o Brasil entre 2003 e 2016”.  “Eu quero toda semana mostrar uma coisa”, disse durante a cerimônia de Modernização da Prova de Vida do INSS, que aconteceu no Palácio do Planalto nesta quarta (2).

Com alta nos combustíveis, a renovação das investidas contra o PT começou pela Petrobrás e ele atribuiu às gestões petistas os preços elevados. Bolsonaro lembrou da viagem que fez esta semana a Itaboraí e sinalizou que havia passado a mesma orientação de resgate do passado à direção da petrolífera.

“Esta semana estive em Itaboraí com o presidente da Petrobras e seus diretores. Eu havia feito um pedido e o presidente me atendeu. Dois gerentes usaram da palavra e foi explanado como foi a Petrobrás administrada de 2003 a 2016. Endividamento de R$ 900 bilhões de reais que vocês que botam combustível no carro pagam”. O presidente também criticou aqueles que defendem a volta dos antigos mandatários. “Quando se fala em desvios trilionários, tem gente que acha que quem desviou tem que voltar. E se falam em voltar é para desviar o dobro disso, porque gostaram”.

Ainda durante a cerimônia, Bolsonaro pediu ajuda dos parlamentares para reduzir o preço dos combustíveis. “Peço ajuda aos parlamentares para que me deem os poderes para que possamos zerar o imposto do diesel e busca uma solução”. Esta semana o governo desistiu de enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional para zerar alíquota sobre os combustíveis, jogando para o Legislativo a responsabilidade de criar uma alternativa.

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Bolsonaro diz que tem apoio popular

Ainda sem falar do INSS, o presidente Bolsonaro usou a cerimônia para destacar o que definiu como boa aceitação do governo. “A gasolina a R$ 7, o diesel a R$ 5, inflação dos gêneros alimentícios e o povo nos trata bem. Ninguém consegue imaginar isso”, afirmou.

Ele falou disso comentando sobre a viagem ao interior de São Paulo, também nesta semana, quando sobrevoou áreas afetadas pelas fortes chuvas. De acordo com o presidente, ele e sua comitiva foram bem recebidos em um lugar que “sempre foi um reduto vermelho”.

“Hoje em dia as nossas cores nas ruas, no campo, na vara de bambu são as verde e amarela. É a volta do patriotismo”.

Prova de vida

As falas de Bolsonaro ocorreram durante a cerimônia de assinatura de uma portaria com novas regras para a realização da prova de vida de aposentados e pensionistas do INSS. A autarquia teve o maior volume de vetos dentro do Orçamento 2022 e representantes da categoria afirmam que isso pode comprometer os serviços diante da demanda represada por causa da pandemia, incluindo as ações de modernização.

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De acordo com a portaria assinada nesta quarta (2) a prova de vida de aposentados e pensionistas passará a ser feita pelo cruzamento de dados de todos os órgãos do governo. Exemplo: renovação de passaporte, carteira de motorista, transferência de imóveis, etc.

Durante a cerimônia, o ministro do Trabalho e da Previdência, Onyx Lorenzoni, afirmou que a prova de vida é responsabilidade da pasta. Ele disse, ainda, que o governo proverá meios de encontrar aqueles que não forem localizados por nenhuma das movimentações. Não houve detalhamento, no entanto, de como isso se daria.

A prova de vida é um procedimento obrigatório e periódico a ser realizado por segurados do INSS para provarem que estão vivos e, portanto, aptos a receberem o benefício. Atualmente as pessoas precisam comparecer presencialmente ao banco responsável pelo pagamento para fazerem biometria.

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