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Bolsonaro volta a criticar alta nos combustíveis, mas nega que intervirá

Conhecido como Refis das micro e pequenas empresas, o Programa de Reescalonamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp) foi vetado por Bolsonaro em janeiro. Foto: Marcos Corrêa/PR

O governo federal publicou nesta quinta-feira (31), no DOU, a troca de nove ministros que vão concorrer às eleições deste ano. Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar, neste sábado (12) a política de preços praticada na Petrobras e o recente reajuste de preços dos combustiveis. Segundo ele, a estatal registra “lucro absurdo” em um momento atípico no mundo. 

“Eu tenho uma política de não interferir, sabendo das obrigações legais da Petrobras. Mas, para mim, particularmente falando, é um lucro absurdo que a Petrobras tem em um momento atípico do mundo”, disse a jornalistas após participar do evento de filiação do Partido Liberal (PL).

Na quinta-feira (10), em meio ao reflexo internacional da guerra na Ucrânia, a empresa anunciou um reajuste de 18,8% para a gasolina e de 24,9% para o diesel.  No dia seguinte, o Congresso Nacional aprovou projeto que faz alterações na tributação sobre os combustíveis para tentar aliviar a alta de preços. A medida foi sancionada pelo presidente na noite de sexta-feira (11).

“Então, falar que eu estou satisfeito com o reajuste? Não estou satisfeito com o reajuste, mas não vou interferir no mercado”, completou o presidente.

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No último ano, a Petrobras registrou lucro líquido recorde de R$ 106,6 bilhões, valor maior que o acumulado em 2020, em R$ 31,504 bilhões. 

Mudança no comando

Bolsonaro não descartou a possibilidade de mudar a diretoria da estatal. Segundo ele, todo mundo tem condições de ser demitido, menos o próprio, como presidente, e Hamilton Mourão, como vice. “Todo mundo tem condições de ser trocado, menos o presidente e o vice-presidente da República”, afirmou.

O atual presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, está no cargo desde abril de 2021 – após desentendimento de Bolsonaro com o antigo presidente, Roberto Castelo Branco. O general tem sido alvo de críticas pelos constantes aumentos no preço dos combustíveis, que seriam motivados pela Política de Paridade Internacional (PPI) de preços da empresa.

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