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Governo precisa ser mais amplo para cumprir promessa de campanha

Lula e Alckmin: petista só foi eleito – por pequena margem – por força de uma coalizão ampla, integrada por forças de esquerda, de centro e mesmo de direita. Foto: Ricardo Stuckert

Participei na manhã desta sexta-feira (12) de uma conversa conduzida pelo colega Anderson Gomes, do programa Faixa Livre, junto com o também jornalista Luiz Carlos Azedo e a filósofa Márcia Tiburi. Em pauta, a articulação política do governo Lula, tema que ganhou maior atenção após a derrota do Palácio do Planalto na votação do marco do saneamento.

Tentei mostrar que Lula só foi eleito – por pequena margem – por força de uma coalizão ampla, integrada por forças de esquerda, de centro e mesmo de direita e que dificilmente terá êxito não refletir tal amplitude. Também defendi que, ao contrário da opinião de muitos, “o Congresso não é o maior problema do governo”. É, sim, o lugar onde se reflete uma realidade complexa, na qual a extrema direita segue dando as cartas nas redes digitais (o principal espaço de debate político hoje), a população sofre os efeitos de uma situação econômica bastante diversa e o Planalto se debate com divergências de agenda e disputas de lideranças.

Citei vários dados do Painel do Poder que indicam cenário razoavelmente favorável à aprovação de matérias complexas como a reforma tributária. Desde que, claro, o governo se acerte quanto à agenda, às prioridades e ao apito que cada qual toca (Casa Civil, Secretaria de Relações Institucionais, lideranças do Congresso, dirigentes do PT etc.). No vídeo abaixo, uma síntese dos meus argumentos:

"Falta ao governo Lula a amplitude que ele teve na campanha de segundo turno"

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Aqui, toda a conversa com Azedo, Márcia e Anderson (começa a partir de 47’09’’):

Faixa Livre 12.05.2023 | Rejane Hoeveler, Marcia Tiburi, Sylvio Costa e Luiz Carlos Azedo

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