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O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros [fotografo] Reprodução / TV Câmara [/fotografo].

Ricardo Barros assume ponte entre Maia e governo, mas exalta Guedes

08.09.2020 11:10 0

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O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), minimizou os atritos entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Barros disse que a briga não vai afetar a articulação política do governo no Legislativo e afirmou que o papel de fazer a interlocução entre Planalto e Câmara é dele. “Eu farei a interlocução”, afirmou o paranaense.

“Não há rompimento entre Maia e governo”, declarou ao Congresso em Foco. O deputado do PP também disse que Guedes tem importância no debate legislativo. “Ele sempre terá peso”, ressaltou.

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Na última quinta-feira (3), ao receber a proposta de reforma administrativa, Maia disse que Guedes proibiu os secretários do Ministério da Economia de dialogarem com ele. “Tínhamos um almoço com o Esteves [Colnago, assessor do ministro da Economia] e o secretário do Tesouro [Bruno Funchal] para tratar do Plano Mansueto, e os secretários foram proibidos de ir à reunião”, disse em entrevista à Globo News.

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Maia orientou os deputados a discutirem os projetos da área econômica com o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, e não com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

O presidente relatou na semana passada que faria uma reunião entre secretários do Ministério da Economia e os deputados Pedro Paulo (DEM-RJ) e Mauro Benevides Filho (PDT-CE), respectivamente autor e relator de um projeto de lei que institui socorro aos estados em troca de medidas de ajuste fiscal. Ela não aconteceu por conta da ordem de Guedes.

Mauro Benevides Filho disse ao Congresso em Foco qual foi a orientação de Maia. “O presidente disse: isso não pode atrapalhar o Brasil, você Mauro que é experiente, faça um relatório com Pedro Paulo, me entregue, que eu entrego ao general Ramos e ele entrega ao Paulo Guedes”.

Pedro Paulo minimizou o episódio e acredita que os atritos não vão durar. Desde o começo do governo de Jair Bolsonaro em 2019, Maia e Guedes tiveram uma série de desavenças e também uma série de reaproximações. “Isso é ciúme momentâneo de homem. São ciúmes de uma festa, um olhou para o outro, não gostou, é isso, nada demais, está tudo bem”, afirmou.

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