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Defesa de Daniel Silveira quer encontro presencial com Alexandre Moraes

Defesa de Daniel Silveira (PTB-RJ) solicita encontro como ministro Alexandre de Moraes para que o recurso apresentado seja “objeto de diálogo respeitoso e técnico”. Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados e STF

Defesa de Daniel Silveira (PTB-RJ) solicita encontro como ministro Alexandre de Moraes para que o recurso apresentado seja “objeto de diálogo respeitoso e técnico”. Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados e STF

A defesa do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a mais de oito anos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou, nesta quarta-feira (11), uma audiência com o relator da ação que condenou o parlamentar, o ministro Alexandre de Moraes.

O encontro foi solicitado pela advogada Mariane Andréia Cardoso dos Santos, que passa a ser a responsável pelo caso. Na petição, Mariane destaca que o encontro servirá para que o recurso apresentado pela defesa seja “objeto de diálogo respeitoso e técnico”.

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Confira a íntegra do pedido da defesa:

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A reunião presencial foi solicitada na segunda-feira (9), após a advogada apresentar um recurso solicitando a anulação da multa de R$ 405 mil imposta pelo STF após sucessivas violações do uso da tornozeleira eletrônica e das demais restrições judiciais por parte de Silveira.

A defesa foi informada nesta quarta que o encontro não seria possível. “Sendo assim, a defesa do ora Requerente apresenta novamente solicitação de audiência presencial, pedindo que seja deferida considerando a indispensabilidade da advocacia para à administração da Justiça e em prestígio à Ampla Defesa e ao Contraditório”, recorreu a advogada.

A defesa de Silveira também solicita a extinção da pena imposta ao deputado após a publicação do indulto dado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o pedido, as medidas cautelares aplicadas fazem parte de “uma ação penal que tem como objeto condutas que foram perdoadas pelo presidente da República no exercício de sua competência constitucional”.

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Silveira foi condenado no dia 20 de abril por incitar a violência contra os ministros da corte, tentar abolir violentamente o Estado Democrático de Direito e incitar animosidade entre as Forças Armadas e o Supremo.

 

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