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Lula é autorizado a sair da prisão

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.[fotografo]Paulo Pinto/Agência PT[/fotografo]

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.[fotografo]Paulo Pinto/Agência PT[/fotografo]

O juiz substituto da 12ª vara de Curitiba, Danilo Pereira Jr., determinou na tarde desta sexta-feira (8) pela soltura do ex-presidente Lula. A decisão veio após o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu na noite de ontem pela inconstitucionalidade da prisão em segunda instância.

> Lula vai a vigília e ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, diz Gleisi

O advogado do petista protocolou na manhã desta sexta, após se reunir com o ex-presidente, o pedido para o habeas corpus. Por se tratar de réu preso, o juiz tem por obrigação dar prioridade ao processo. Sendo assim, foi expedido o alvará de soltura.

“Expeça-se alvará de soltura em favor do executado, encaminhando-o à SR/DPF/PR, com urgência.
Determino, em face das situações já verificadas no curso do processo, que as autoridades públicas e os advogados do réu ajustem os protocolos de segurança para o adequado cumprimento da ordem, evitando-se situações de tumulto e risco à segurança pública”, disse Pereira no despacho.

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A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o ex-presidente vai para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Paulo, assim que for solto em Curitiba. Antes, porém, pretende se encontrar com os participantes da vigília feita por ele na capital paranaense.

“Depois de conversar com Lula, estamos aguardando o alvará de soltura do ex-presidente. Depois de visitar a vigília, ele irá para o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, vai voltar à vida pública de onde começou”, afirmou Gleisi, pelo Twitter. O sindicato também foi palco do último discurso público de Lula antes de sua prisão, em 7 de abril de 2018.

Porém deputados petistas não descartam a possibilidade do ex-presidente viajar para São Bernardo do Campo apenas na manhã de sábado, em um avião fretado.

Lula foi preso em Curitiba na superintendência da Polícia Federal em uma cela de sala de Estado Maior, pelo cargo que ocupou. Ele foi condenado em primeira e segunda instância no caso do triplex do Guarujá.

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