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PGR pede inquérito contra Kajuru por ataque a Gilmar Mendes

PGR pede que senador seja investigado pelo crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes

PGR pede que senador seja investigado pelo crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito policial para investigar a prática de calúnia por parte do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) contra o ministro Gilmar Mendes. O crime teria sido cometido durante uma entrevista realizada pelo parlamentar em agosto de 2020 à Jovem Pan. A PGR também solicita apuração para saber se as declarações se encontram ou não protegidas pela imunidade parlamentar.

Durante a entrevista, o senador acusou Gilmar Mendes de receber dinheiro de parlamentares investigados na operação Lava Jato, supostamente lavado por meio de palestras.

“Isso é venda de sentença, isso é para liberar, para não botar na cadeia gente safada, canalha, da qualidade Aécio Neves (PSDB-MG), do ex-Governador do Mato Grosso Sinval, porque esses dois têm gravação, esses dois é batom na cueca, cem a gravação deles conversando com o Gilmar Mendes, outros não tem gravação mas tem essas provas” declarou.

Para a PGR, “a natureza dessas declarações implica a possível prática de infração penal contra a honra, sendo necessária a elucidação do contexto de tais expressões para a compreensão da sua ligação com o exercício do mandato e o seu alcance pela imunidade material parlamentar”.

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O pedido de inquérito por parte da PGR foi fruto de uma representação protocolada pelo próprio ministro Gilmar Mendes após a realização da entrevista, que permanece disponível no YouTube. O ministro Roberto Barroso foi sorteado para analisar o pedido, mas a questão se encontra nas mãos da ministra Rosa Weber, vice-presidente do STF, até o fim do recesso judiciário.

Confira a seguir a íntegra do pedido:

 

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Congresso em Foco tentou contato com o gabinete do senador, mas não obteve retorno. O parlamentar goiano também não comentou o tema em suas redes sociais.

 

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