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Araújo: Aécio investe em crise porque sabe que PSDB prefere Alckmin em 2018

‘Agenda de Dilma é sair da crise’, diz ex-marido

31.08.2015 10:21 2

Reportagem Em
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[fotografo]Reprodução/TV Brasil[/fotografo]

Araújo: Aécio investe em crise porque sabe que PSDB prefere Alckmin em 2018

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ex-marido e “conselheiro informal” da presidenta Dilma Rousseff Carlos Araújo diz que a petista “ficou abalada” nos últimos meses com a queda de sua popularidade e a crise econômica. No entanto, diz Araújo, Dilma mantém a tranquilidade porque confia na recuperação da economia e na vota do crescimento do país, com as ações que estão em curso no governo. “A agenda da Dilma é sair da crise”, diz Araújo.

Segundo Araújo, Dilma está confiante em que as possibilidades de impeachment ou cassação não têm fundamentação legal para prosperar. Advogado trabalhista e um dos fundadores do PDT no Rio Grande do Sul, Araújo diz acreditar que, mesmo tendo aceitado um “ajuste fiscal severo”, Dilma não vai aderir sistematicamente à “agenda conservadora” que, por exemplo, permite a flexibilização das garantias trabalhistas.

Para emplacar uma pauta positiva, porém, Dilma tem de enfrentar as resistências do principal partido aliado, o PMDB – que já anunciou candidatura própria para a sucessão presidencial, em 2018, como o Congresso em Foco revelou em primeira mão em 24 de junho. Para Carlos Araújo, esse problema não é tão grave quanto se tem desenhado. “O PMDB está muito bem no governo. É o aliado mais importante, mas parte substancial do partido já não apoiou a reeleição de Dilma. Não é uma situação nova”, avaliou Araújo.

Ele diz ainda que o adversário de Dilma nas eleições de 2014, senador Aécio Neves (PSDB-MG), investe em uma crise política “artificial” em torno da petista. O tucano se vale da “parceria” com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), oposicionista declarado desde 17 de junho, para antecipar um debate eleitoral para desgastar Dilma. O tucano o faz porque, segundo Araújo, sabe que não será o candidato do PSDB à sucessão presidencial de 2018, e sim o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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2 respostas para “‘Agenda de Dilma é sair da crise’, diz ex-marido”

  1. José Rodrigues Filho disse:

    O famigerado Ajuste Fiscal está sendo aplicado apenas sobre os trabalhadores e os aposentados. Por que os banqueiros estão faturando acima de todos os segmentos econômicos da sociedade? Por que o governo não para de gastar acima do que pode e por que não se faz a redução do número de ministérios? Por que as grandes fortunas não são taxadas? Então fique atento! A madeira de dar em doido vai descer no lombo dos mais fracos.

  2. Valdir disse:

    Como são mentirosos esses canalhas! Dizer que a presidente “não vai aderir sistematicamente à “agenda conservadora” que, por exemplo, permite a flexibilização das garantias trabalhistas.”, é subestimar a inteligência de qualquer cidadão. Então vamos lá:
    1 – Criação do tal PPE (Programa de Proteção ao Emprego), que flexibiliza a garantia do trabalhador de não ter seu salário reduzido;
    2 – Novas regras para o seguro desemprego;
    3 – Novas regras para o benefício das viúvas, que se tiver menos de 40 anos quando ficar viúva, terá que se virar aos 60 anos para se sustentar;
    Isso só para citar 3 exemplos! A verdade nua e crua, é que o PT e sua corja estão tirando, em plena “DEMOCRACIA”, todos os direitos e garantias dos trabalhadores concedidos em plena “DITADURA” pelo presidente Getúlio Dornelles Vargas.
    Infelizmente o Brasil se vê transformado em um mar de lamas, que só existe uma única solução: A Intervenção Militar.

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