Publicidade

Com o quorum reduzido, Senado transferiu discussão da minirreforma

Com quorum baixo, Senado adia minirreforma eleitoral

11.09.2013 22:41 2
Atualizado em 13.09.2013 11:10

Reportagem Em
Publicidade

[fotografo]Moreira Mariz/Agência Senado[/fotografo]

Com o quorum reduzido, Senado transferiu discussão da minirreforma

Com o baixo quorum e a possibilidade de derrubada da sessão, o Senado deixou para a próxima segunda-feira (16) a votação do projeto de minirreforma política. Anunciada como uma proposta para diminuir os gastos em campanhas eleitorais, a matéria obriga a publicação de atas de convenções políticas na internet em até 24h, proíbe  enquetes nos veículos de comunicação e na internet e estabelece multa para quem organiza ações difamatórias.

Temas mais polêmicos, no entanto, como o fim do financiamento privado de campanha e o uso de dinheiro do fundo partidário para o pagamento de multas eleitorais ficaram de fora. Os dois foram rejeitados durante a discussão da reforma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em plenário, foram apresentadas 23 emendas, que também serão discutidas na segunda-feira.

Líder do Psol no Senado, Randolfe Rodrigues (AP) foi o primeiro a ponderar que havia uma “dificuldade política” em plenário. O senador amapaense destacou que a votação anterior, da PEC da Música, teve a presença de 55 senadores. São necessários pelo menos 49 votos para a aprovação. Para ele, o quorum baixo tornaria a discussão mais complicada. “Tivemos um dia produtivo no Senado. Se continuarmos na discussão, qualquer pedido de verificção derruba a sessão”, afirmou.

“Nós estamos aqui à disposição para discutir. E depois da discussão, se o plenário entender que não deve votar, não se vota”, afirmou o autor da proposta, Romero Jucá (PMDB-RR). O peemedebista lembrou que, se deixar para a próxima semana, sobraria pouco tempo para a Câmara votar e a presidenta Dilma Rousseff sancionar. “Se nós não votarmos nesta semana, não dará tempo”, completou o senador Sérgio Souza (PMDB-PR).

Publicidade

Durante a discussão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), originalmente pautou a discussão para terça-feira (17). Mas depois mudou de ideia ao ser lembrado pela secretária-geral da Mesa, Cláudia Lyra, de que há sessão de votação marcada para segunda-feira. O peemedebista ponderou que a pauta da Câmara está trancada. E que a validade para as eleições de 2014 é difícil. Para serem aplicadas no próximo pleito, as regras precisam ser sancionadas até 4 de outubro.

Trancam a pauta da Câmara dois projetos com urgência constitucional enviados pelo Palácio do Planalto: o que trata do novo Código de Mineração e o que concede isenção a hospitais vinculados às Santas Casas. “A matéria é complexa e não há como empurrar goela abaixo do Senado a essa altura da noite. Ou [a Dilma] desfaz a urgência ou [a Câmara] vota o Código de Mineração”, disse Renan.

Câmara pode votar reforma política no fim do mês

Outros textos sobre a reforma política

Publicidade
Publicidade
Câmara pode votar reforma política no fim do mês
https://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/camara-pode-votar-reforma-politica-no-fim-do-mes/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para cobertura do Parlamento? Isso mesmo, é o Congresso em Foco. Estamos há 17 anos em Brasília de olho no centro do poder. Nosso jornalismo é único, comprometido e independente. Porque o Congresso em Foco é sempre o primeiro a saber. Precisamos muito do seu apoio para continuarmos firmes nessa missão, entregando a você e a todos um jornalismo de qualidade, comprometido com a sociedade e gratuito. Mantenha o Congresso em Foco na frente.

Seja Membro do Congresso em Foco

Apoie