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Picciani foi eleito com o voto de 34 deputados; Lúcio Vieira teve 33

Deputado do ‘Aezão’ é eleito líder do PMDB na Câmara

11.02.2015 15:00 0

Reportagem Em
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[fotografo]Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados[/fotografo]

Picciani foi eleito com o voto de 34 deputados; Lúcio Vieira teve 33

Um dos articuladores da chapa “Aezão” no ano passado, o deputado Leonardo Picciani (PMBD-RJ) será o novo líder do PMDB na Câmara. Ele venceu Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na disputa pelo comando da bancada peemedebista por apenas um voto – 34 a 33. Com a vitória, Picciani aumenta a influência do diretório fluminense no Congresso, que já tem a presidência da Câmara e o comando da Fundação Ulysses Guimarães. Como consolação, o deputado baiano terá um cargo na Mesa da CPI da Petrobras.

A disputa pela liderança do PMDB ficou entre dois deputados que fizeram campanha para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na eleição presidencial de outubro. Picciani lançou sua candidatura com o apoio de deputados do Rio de Janeiro, enquanto Lúcio recebeu o suporte de parlamentares do sul e do nordeste do país. Havia uma reclamação de parlamentares sulistas e nordestinos sobre o excesso de representação fluminense na Câmara. “Após a disputa se consolida a unidade”, afirmou o novo líder.

Como forma de prêmio de consolação, Lúcio Vieira Lima ficará com um cargo na Mesa da CPI da Petrobras, que deve ser instalada após o carnaval. A posição – presidente ou relator – ainda não foi definida. “O cargo do PMDB será de quem perdeu a disputa de hoje. Eu já tinha falado sobre isso para eles. É uma forma de a gente atender o conjunto da bancada”, afirmou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após a reunião que elegeu o deputado fluminense líder. “Da minha parte, creio ser um excelente nome para conduzir este trabalho”, comentou Picciani.

Lúcio foi escolhido como o nome de parte da bancada na segunda-feira (9). Ele disputou a indicação com os peemedebistas Danilo Forte (CE), Marcelo Castro (PI) e Manoel Júnior (PB). Além de Lúcio, que terá posição na Mesa da CPI, outro deputado recebeu um prêmio de consolação: Marcelo Castro foi indicado relator da comissão especial da reforma política. Ao contrário de Picciani e de colega baiano, o parlamentar do Piauí é considerado um “dilmista” pela bancada por ter trabalho pela reeleição de Dilma Rousseff e Michel Temer.

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Apesar de ter participado ativamente da chapa Aezão – união de Aécio com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) -, Picciani adota um discurso moderado na relação com o governo federal. “Sem dúvida nenhuma o PMDB é base e quer colaborar com a governabilidade”, disse. No entanto, ele ressalta que é a bancada peemedebista que definirá a “medida exata da postura” na relação com o governo. “Não é o líder que é dono da posição da bancada, é a bancada que é dona da posição do líder”, completou.

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