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Jornais: Lula fala em ampliar sua influência política se Dilma for reeleita

15.06.2014 08:00 0
Atualizado em 16.06.2014 10:49

Reportagem
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Folha S. Paulo

Lula fala em ampliar sua influência política se Dilma for reeleita

O PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentarão sua influência sobre o governo se a presidente Dilma Rousseff for reeleita.

A avaliação vem sendo feita em reuniões e conversas de petistas nos últimos meses e contraria a expectativa de um mandato mais independente da petista, caso ocorra.

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Segundo a Folha apurou em conversas com uma dezena de interlocutores presidenciais nas últimas duas semanas, Lula adotará postura menos discreta e apitará na formação de um novo ministério se as urnas concederem vitória à sua sucessora.

O petista, portanto, sairá mais do instituto que leva seu nome — bunker paulista onde mantém encontros reservados com aliados, empresários, investidores e banqueiros– para fazer enfrentamentos públicos, mesmo que o Executivo federal não o faça.

Entre os exemplos está a bandeira que pretende levantar em defesa do projeto de regulação da mídia.

Petista radicaliza discurso e preocupa o setor empresarial

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Aliado do ex-presidente Lula, o empresariado já começa a ficar preocupado com o tom mais radical do discurso do petista nos últimos eventos em defesa da presidente Dilma Rousseff.

Lula tem criticado empresários, atacado a mídia e até defendido medidas econômicas que destoam do receituário adotado em seus dois mandatos na Presidência.

Em recente reunião, empresários fizeram a avaliação de que o ex-presidente pode colocar em risco seu “patrimônio” político ao voltar a entoar o discurso mais radical do “nós contra eles”.

Aécio diz que ‘tsunami’ varrerá PT do governo

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) assumiu oficialmente o posto de candidato dos tucanos à Presidência da República num discurso com forte tom emocional e duras críticas ao PT e à gestão de Dilma Rousseff.

Aécio disse que a administração petista não tem se mostrado “digna” de atender às necessidades do povo. Segundo ele, não há mais uma “brisa” de mudança no ambiente político, mas uma “ventania”.”Um tsunami vai varrer do governo aqueles que não têm se mostrado dignos de atender às demandas da sociedade”, concluiu.

A convenção nacional do partido aconteceu na manhã deste sábado (14), em São Paulo. Os principais nomes do PSDB estiveram ao lado de Aécio no evento, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e seu antecessor no cargo, José Serra. Aécio foi lançado candidato sem que o nome do vice tenha sido definido. Ele o fará até o fim do mês.

Aécio foca social e esconde jogo na economia

Candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves fará da primeira versão de seu programa de governo um antídoto às acusações de que irá fragilizar políticas sociais.

Após ser atacado pelo PT ao dizer que não evitaria “medidas impopulares”, seu time de auxiliares no campo econômico passou a dar poucos detalhes sobre as mudanças para a área.

Em outra frente, para conter especulações de que recorrerá a medidas extremas no ambiente econômico, Aécio determinou que seu programa tenha “como coluna vertebral a preocupação social”.

O PT tem explorado o discurso de que o tucano achatará o salário mínimo e adotará métodos mais duros para conter a inflação.

As duas medidas têm custos sociais –aumento do desemprego e menor crescimento– no curto prazo e, por isso, têm sido evitadas por Dilma Rousseff. Para diversos economistas, essa opção da presidente tem levado o país ao marasmo econômico.

Candidato do PSC, pastor ataca Dilma e defende Estado mínimo

O pastor Everaldo Pereira, 58, foi escolhido candidato do PSC (Partido Social Cristão) à Presidência em convenção realizada neste sábado (14) em São Paulo.

O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), maior estrela do partido, só chegou quando a convenção já havia acabado e não discursou.

O pastor Everaldo evitou os temais morais que fizeram a fama de Feliciano, como a defesa da cura dos gays e o ataque ao casamento de pessoas do mesmo sexo, e criticou a administração de Dilma Rousseff (PT): “É um governo ausente, omisso e incompetente”. O PSC fez parte da base aliada do governo até março deste ano.

As questões morais deram lugar a ataques à saúde pública, educação e segurança. “O caos tomou conta da vida brasileira. Nenhum brasileiro aguenta mais”, discursou.

Candidato do PMDB em SP, Skaf descarta palanque para Dilma

O PMDB confirmou neste sábado (14) Paulo Skaf, 58, como candidato ao governo de São Paulo. Patrocinada pelo vice-presidente Michel Temer, a campanha do empresário, descarta, porém, um segundo palanque para a presidente Dilma Rousseff, que apoia a candidatura de Alexandre Padilha (PT) ao governo paulista.

São Paulo, maior colégio eleitoral do país, é o principal objeto de desejo do PT na disputa pelos governos locais. O Estado é governado pelos tucanos há quase 20 anos e é onde a rejeição a Dilma é maior que em outras regiões do país.

Skaf, que é presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), disse que não vê como oferecer espaço para Dilma, uma vez que terá Padilha como seu adversário.

“Eu não creio que haja esse palanque [com Dilma], porque o PT tem candidatura a governador. (…) Eu creio que [o que] vamos fazer aqui é lutar por total independência para ganharmos as eleições seja do PT ou do PSDB”, afirmou.

Investigado no Supremo, Chalita desiste de se candidatar neste ano

O deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) disse neste sábado (14) que desistiu de se candidatar nas eleições de outubro.

“Não vou ser candidato nesta eleição. Vou só ajudar na campanha. Fiz um trabalho bom como deputado e tenho muitos projetos agora de tradução dos meus livros fora do Brasil, então, eu pedi para dar um tempo agora e só ajudar politicamente”, afirmou.

Uma das possibilidades para o congressista era concorrer a uma vaga no Senado.

Ele é investigado criminalmente no STF (Supremo Tribunal Federal) e numa série de inquéritos no Ministério Público de São Paulo sob suspeita de ter recebido benefícios do empresário Chaim Zaher, ex-dono do COC (que atua na área educacional).

Após 10 anos, órgão federal só repatriou R$ 34 mi ao Brasil

O órgão federal criado para coordenar esforços de recuperação de dinheiro desviado ao exterior comemorou em maio dez anos de existência com números modestos.

Ao longo desse período, o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional) conseguiu repatriar R$ 34,2 milhões, um valor inferior aos R$ 41 milhões de reais que gastou até agora só com a implantação de sua rede de laboratórios de tecnologia.

Como o departamento é subordinado à Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça, não é possível saber o custo do órgão ao erário. O ministério não revela quantos servidores atuam no setor nem seu orçamento.

Segundo o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, a dificuldade para repatriar recursos ilícitos resulta da morosidade da Justiça. De acordo com ele, o sistema de recursos judiciais no país impede que processos cheguem ao fim, e a conclusão das ações é a exigência mais comum dos outros países antes de autorizar o envio de dinheiro de volta ao Brasil.

‘Estrago à imagem do Brasil já foi feito’, afirma britânico

O Brasil não pode mais contar, como na época em que conquistou a vaga para sediar a Copa 2014 e a Olimpíada de 2016, com os dois eventos para tentar mostrar ao mundo que ascendeu ao posto de potência global.

A afirmação é feita pelo repórter especial da revista “Economist” para a América Latina, Michael Reid, em seu novo livro “Brasil: A Ascensão Turbulenta de uma Potência Global”, a ser lançado em setembro no país.

“Muitos estragos já foram feitos à imagem do Brasil por conta de problemas na organização da Copa”, disse Reid à Folha, em Nova York.

Para o jornalista, que morou no Brasil de 1996 a 1999, o Mundial ressaltou, no cenário internacional, a falta de habilidade em “organizar projetos de infraestrutura” e em financiar eventos “sem sobrecarregar o contribuinte”.

 

O Estado de S. Paulo

Aécio exalta união do PSDB e diz que ‘tsunami vai varrer’ os que não são dignos

Convenção reúne filiados e militância paga

Serra atrela futuro a ‘não atrapalhar os planos’ do partido

PSC confirma Pastor Everaldo sem Marco Feliciano no palanque

PV lança ex-deputado e retoma pauta progressista

‘Nosso adversário é Geraldo Alckmin, diz Padilha, pré-candidato ao governo de SP

Skaf promete 70 km de metrô em quatro anos

Pimentel sobe tom contra Aécio e gestão tucana

Cadeiras vazias, tônica das duas CPIs da Petrobrás

 

O Globo

Para turista, brasileiro é o melhor do Brasil


Correio Braziliense

Candidato oficial do PSDB, Aécio Neves defende legado do partido

Em seu primeiro discurso como candidato oficial do PSDB a presidente da República, o senador Aécio Neves, inspirado no avô Tancredo Neves, tratou de colocar como fruto do trabalho do próprio partido os avanços que o Brasil obteve nos últimos 30 anos. “Se sempre foi inequívoco o compromisso do PSDB com a democracia e a liberdade, foi a nossa coragem que nos legou o país moderno e promissor que somos hoje”, disse ele, que encerrou prevendo uma “ventania, um tsunami que vai varrer do governo federal aqueles que lá não têm se mostrado dignos e capazes de atender as demandas da população brasileira”.

As palavras do senador tucano foram proferidas num dos maiores centros de convenções de São Paulo, o Center Norte, muitas vezes evitado por concentrações políticas por causa do tamanho. É grande demais e sempre parece vazio. Os tucanos, entretanto, ocuparam bem o espaço. O salão foi dividido por um palco, com a parte de trás transformada em sala VIP, onde aos poucos as autoridades iam chegando antes de Aécio subir. Ele entrou às 11h10, acompanhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para discursar, entretanto, foi conduzido até o púlpito pela filha Gabriela. A mãe, Maria Inês, também estava presente, ao lado de Maria Estela Kubistchek, filha do ex-presidente Juscelino.

Os vídeos, com a história política de Aécio e, depois, a voz de Ferreira Gullar, com o Adeus a Tancredo, deram o tom da emoção para que o candidato apresentasse um discurso que teve o sentido de colocar o PSDB no protagonismo positivo da história recente do país e o governo petista como aquele que deixou os avanços escorrerem como água pelas mãos. “Foi com a nossa coragem que colocamos fim ao ciclo hiperinflancionário que aprisionava o nosso crescimento e roubava o nosso futuro. E atingia especialmente os mais pobres, os que mais precisavam e menos tinham. Com a determinação do presidente Itamar Franco e a liderança inconteste do presidente Fernando Henrique, transformamos a realidade brasileira de forma estrutural e definitiva, com o Plano Real”, disse.

PMDB lança Paulo Skaf, presidente da Fiesp, ao governo paulista

Convenções em seis estados brasileiros oficializaram ontem candidaturas a governador e senador: Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e São Paulo. Na maior capital do país, o presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), foi confirmado para disputar o governo, ao lado de José Roberto Batochio (PDT). Na presença do vice-presidente da República, Michel Temer, a indicação de Skaf foi aprovada com 596 votos. Com a indicação da candidatura própria, o PMDB decidiu não manter, em nível regional, a parceria firmada nacionalmente com o PT. As duas legendas se enfrentarão na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, já que o PT lançará o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha.

De acordo com o Datafolha, Skaf está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. Publicados no dia 7, os dados mostram o atual governador, Geraldo Alckmin, na frente, com 43% das intenções, seguido de Skaf, com 21%, e de Padilha, com 3%. Se a tendência permanecer, a tradicional polarização PT e PSDB no estado será substituída pelo PMDB.

Em Maceió, duas convenções oficializaram a indicação do senador Benedito Lira (PP) para o governo estadual e de Alexandre Toledo (PPS) para o Senado. Lira terá o apoio de cinco partidos: PR, PSB, PSDC, PSL e SDD. O candidato enfrentará nas urnas os indicados pelo PDMB, deputado federal Renan Filho, e pelo PSDB, Eduardo Tavares, que deixou o cargo de secretário de Defesa Social, em abril, para disputar as eleições.

 

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