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PF abre inquérito contra o ex-deputado Cândido Vaccarezza

17.06.2015 07:54 0

Reportagem Em
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[fotografo]Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr[/fotografo]

Vaccarezza: “Esta informação me inocenta, é um disse que me disse, nunca pedi nada ao Paulo Roberto Costa e ele nunca me deu nada"

A Polícia Federal abriu inquérito na Operação Lava Jato contra o ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) para apurar a suspeita de que ele recebeu propina de R$ 400 mil em contrato de importação de asfalto da Petrobras. Ex-líder do PT e do governo na Câmara, Vaccarezza deixou o Congresso em 31 de janeiro. Sem conseguir renovar o mandato em 2014, o petista perdeu a prerrogativa de ser investigado e julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o despacho para a instauração do inquérito foi dado no dia 17 de abril pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução da Lava Jato na Justiça Federal. Mas só agora a decisão veio a público.

Atualmente em prisão domiciliar, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou, em sua delação premiada, que o ex-deputado recebeu propina por ter atuado, segundo ele, em favor da empresa Sargent Marine. Paulo Roberto contou que foi informado sobre o assunto em uma reunião, ‘no ano de 2009 ou 2010′, na casa do lobista Jorge Luz, que lhe apresentou a empresa, no Rio de Janeiro. O ex-diretor disse que foi o responsável por convidar a Sargent Marine, que firmou contrato com a Petrobras sem licitação.

O advogado Marco Aurélio Toscano, que defende Vaccarezza, disse ao Estadão que seu cliente ainda não foi ouvido pela Polícia Federal, mas que o posicionamento do ex-deputado é “de que nunca em momento algum praticou ato ilícito, seja sozinho seja acompanhado por quem quer que seja”.

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Em fevereiro, Vaccarezza rebateu as informações da delação premiada de Paulo Roberto Costa. “Esta informação me inocenta, é um disse que me disse, nunca pedi nada ao Paulo Roberto Costa e ele nunca me deu nada. Nunca apresentei empresa ao Paulo Roberto Costa, e se o Jorge luz disse que haveria propina tem que cobrar do Jorge Luz e não de mim.”

Leia a reportagem do Estadão

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