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A carnificina na rede

O vídeo é de 2007 e foi obtido pela ONG WikiLeaks através de fontes militares
norte-americanas, que obviamente estão protegidas pelo anonimato.

As
cenas são impressionantes e os diálogos tornam a carnificina mais cruel
ainda.

O vídeo mostra como age a máquina de guerra norte-americana no
Iraque, ou pelo menos como se comportam certos soldados do Tio Sam.


Entre os mortos estão dois funcionários da agência de notícias Reuters,
o fotógrafo Noor-Eldeen e o motorista Saeed Chmagh. A Reuters demandou uma
investigação e a resposta dos militares foi que tudo transcorreu “normalmente”
dentro das regras de combate aos insurgentes.

Não é o que se vê no vídeo.
Quando uma van chega ao local da carnificina, para prestar ajuda aos feridos, os
soldados pedem permissão para atirar novamente. Na van estão duas crianças. A
carnificina não para.

Um dos soldados chega a comemorar: “Olha esses
bastardos mortos!”

A internet cumpre seu papel. O Big Brother às vezes
atua às avessas.

O vídeo já foi visto por mais de 5,5 milhões de pessoas
e recebeu 50 mil comentários.

A morte nunca foi bonita de se ver.




Mais
informações (em inglês) e o vídeo na íntegra em: http://www.collateralmurder.com.

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