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Dicas para fazer Relgov com transparência e ética durante as eleições

Coalizão com mais de 50 entidades possuem encontro marcado com Rodrigo Pacheco pedindo repúdio aos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral. Foto: TSE

É inegável que há um traço autoritário no voto obrigatório. O fato de o Estado determinar que um cidadão seja obrigado a participar das escolhas dos governantes. Foto: TSE

“A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide pensando nas próximas eleições, enquanto aquele decide pensando nas próximas gerações.”

Winston Churchill

Retomando a discussão iniciada na minha coluna de estreia, sobre o papel de profissionais de relações institucionais e governamentais (RIG) durante as eleições, trago uma série de sugestões de ações práticas. Elas têm o objetivo de auxiliar você a encontrar o momento certo para organizar posicionamentos, estratégias e atividades de comunicação. Se você não viu o artigo anterior, recomendo que você dê uma passada lá e volte aqui em seguida.

Desenvolvi os pontos a seguir com a colaboração de Anna Beatriz Almeida, cientista política e profissional relações governamentais. Veja algumas providências que podem ajudar a sua organização a ter uma política de relacionamento institucional transparente, ética e eficaz durante o período eleitoral:

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Em resumo, neste momento eleitoral, o profissional de relações governamentais tem competências para dentro e para fora da instituição que representa. Elas vão muito além do que se espera na relação com o poder público e na construção das políticas públicas. Envolve o papel de agente de comunicação e de inteligência, que carrega em si a imagem da empresa.

Para dentro da empresa, cabe ao Relgov: entender, acompanhar e analisar o cenário eleitoral; conhecer e elaborar perfil dos candidatos, mensurando riscos para a organização; estruturar conteúdos estratégicos e traduzir à liderança da sua empresa o andamento desse processo eleitoral. Cabe também organizar as comunicações internas dentro das condicionantes de compliance da empresa e das leis que regem o sistema eleitoral, dentre todos os pontos sugeridos acima no texto.

E para fora da empresa, na relação com os candidatos, será o porta-voz da instituição que representa. A pessoa que se relacionará com candidatos e assessores, formadores de opinião e entidades, sempre respeitando os condicionantes de compliance da empresa e agindo da forma mais transparente possível.

Será também o condutor de ações estratégicas e dos conteúdos da empresa, salvaguardando questões reputacionais, sempre que possível prevendo ou mitigando riscos.

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Este texto foi escrito com a colaboração de Anna Beatriz Almeida.

O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].

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