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Câmara cobra explicações de Decotelli após contestação de títulos e adiamento de posse

Carlos Alberto Decotelli em audiência no Congresso quando era presidente do FNDE [fotografo] Agência Brasil [/fotografo].

O novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, teve sua posse adiada. O evento aconteceria nesta terça-feira (30), mas agora está sem data. O adiamento acontece após virem à tona inconsistências em seu currículo. Ele alega ter um doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina, e um pós-doutorado na Universidade de Wüppertal, na Alemanha. Ambas as instituições disseram que ele não terminou os cursos.

Antes de a posse ter sido adiada, Decotelli aceitou participar de uma reunião por videoconferência com deputados ligados à área de educação. O encontro não foi cancelado e, inicialmente, está marcado para a próxima quinta-feira (2), às 10 horas.

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O convite da reunião partiu do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), que presidiu em 2019 a comissão de Educação da Câmara. Como não ainda foi instalada uma nova comissão este ano, os participantes do encontro serão os deputados membros da instalada no ano passado.

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Alguns congressistas vão aproveitar o evento para questionar Decotelli sobre as contestações feitas pelas universidades em relação ao seu currículo.

A deputada Margarida Salomão (PT-MG), presidente da Frente Parlamentar da Educação, disse ao Congresso em Foco  que, em um primeiro momento, não era a intenção da oposição colocar o ministro contra a parede com requerimentos de convocação. No entanto, ela não descarta a apresentação de pedidos nesse sentido.

“Eu acho que pode acontecer, eu aguardo isso, não vejo alternativa, porque a postura do governo Bolsonaro em relação à educação desde a indicação de Ricardo Vélez sempre foi muito ruim”, afirmou.

“Agora, neste momento, para não dizer também que mal chegou e a já está batendo ele, vamos fazer um encontro, conversar um pouco, ele com certeza vai explicar dos diversos equívocos que cometeu”.

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