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Em 30 anos a Amazônia será tão inflamável quanto a Austrália

Especialista aponta transição de governos e corte orçamentário no Icmbio como causas do aumento de queimadas na Amazônia. [fotografo] Pixabay [/fotografo]

Enquanto "passava a boiada", o país ardeu literalmente com o desmonte das políticas ambientais no governo Bolsonaro. Foto: Pixabay

Estudo publicado publicado no periódico Science Advances, mostra que o aquecimento global deve tornar grandes regiões da selva amazônica aparecidas com a inflamável Austrália. Isto deve acontecer nos próximos 30 anos mesmo se os brasileiros pararem o desmatamento. Caso a floresta pare de ser desmatada os efeitos serão menos graves.

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O estudo foi feito por uma dezena de cientistas do Brasil e dos Estados Unidos. Os especialistas cruzaram o comportamento do fogo na Amazônia com os modelos climatológicos do Instituto IPCC, o painel do clima da ONU. Estudos similares previram há 13 anos que a mudança climática levaria a secas severas e incêndios devastadores na Austrália.

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 Os incêndios florestais induzidos pelo aquecimento global atingirão 16% da Amazônia brasileira até 2050, aponta o estudo. A área de florestas sujeita a fogo anualmente dobrará em relação à década

Os estudos apontam que caso o não cesse o desmatamento, a área queimada entre 2010 e 2050 ultrapassará os 22 milhões de hectares. Nos cenários sem desmatamento, os incêndios diminuirão 30%.

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