A uma semana do primeiro turno, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, lançou neste domingo (8), pelo Twitter, uma campanha oficial em favor do voto consciente e contra a polarização política. O vídeo tem como garotos-propaganda a advogada, professora de direito e apresentadora Gabriela Priori e o comentarista político Caio Coppola. Colegas de empresa, os dois foram antagonistas no programa O Grande Debate da CNN Brasil. “Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo”, diz Gabriela. “Podemos discordar em muitos assuntos, mas conhecemos a importância da democracia”, completa Coppola.
Veja o vídeo da campanha:
O @TSEjusbr lança hoje a campanha “Fique do lado da democracia”, na qual @BoletimCoppolla e @GabrielaPrioli falam sobre a importância de escolher bem os candidatos e de respeitar quem pensa diferente. É uma campanha contra a polarização e a favor do voto consciente. #Eleicoes2020 pic.twitter.com/Wffki3b943
— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) November 8, 2020
Publicidade
Gabriela Prioli e Caio Coppola não receberam cachê, segundo o TSE. A participação dos dois no vídeo gerou polêmica nas redes, reavivando a rivalidade entre eles e seus seguidores e levando o assunto à lista dos mais comentados no Twitter neste domingo.
Ambos tiveram várias divergências quando antagonizavam no debate. Gabriela deixou o programa e quase saiu da CNN após se irritar com as intervenções do então mediador Reinaldo Gottino em debate com o militante conservador Thomé Abuch.
Na ocasião, ele substituía Coppola, afastado do debate por estar com covid-19. Depois disso, Gabriela ganhou novas participações na grade da emissora e virou um dos principais nomes da CNN Brasil. Coppola continua sendo a voz conservadora no debate da TV.
Em outubro, outro comentarista da CNN Brasil, Alexandre Garcia, virou “Embaixador do movimento #EuVotoSemFake”, do TSE. O ex-apresentador da Globo é notório apoiador do presidente Jair Bolsonaro e do uso da cloroquina no tratamento contra a covid-19.
Barroso pede eleição sem ódio e fake news: “Capaz de comprometer a democracia”
