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Marcelo Castro vai assinar pedido de CPI do MEC

Buscando garantir orçamento aos programas sociais do próximo governo, PEC da transição deverá ter facilidade para aprovação, afirma senador. Foto: Luis Macedo/Agência Câmara

Buscando garantir orçamento aos programas sociais do próximo governo, PEC da transição deverá ter facilidade para aprovação, afirma senador. Foto: Luis Macedo/Agência Câmara

Entre os nomes com quem o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), conversa para assinar o requerimento de abertura de CPI para investigar as denúncias de corrupção no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro, é o do presidente da Comissão de Educação, Marcelo Castro (MDB-PI). Ao Congresso em Foco, seu gabinete informou o plano do parlamentar de se juntar aos signatários.

Os assessores explicam que há um acordo entre os dois para que o senador assine apenas quando faltar apenas o seu nome na lista. Para isso, Randolfe Rodrigues procura recuperar as assinaturas dos senadores que desistiram ao longo da última semana, quando a lista havia alcançado os 27 nomes necessários.

Em seu Twitter, Castro chegou a defender a CPI. “Como tenho avaliado desde o início das apurações, os convidados que não comparecerem à Comissão [de Educação] estão fazendo quase uma confissão de culpa, o que torna indispensável a abertura da CPI do MEC”, publicou. O senador já convidou Milton Ribeiro e o atual ministro, Victor Godoy, para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de corrupção. Os dois negaram os convites.

O motivo do receio de Marcelo Castro em assinar o requerimento no primeiro momento, conforme informado por seu gabinete, não se dá por dúvidas quanto ao mérito do pedido, mas sim à sua função de presidente da Comissão de Educação, que o obriga a manter o máximo de isenção possível em suas atividades ao tratar de assuntos que envolvam conflito entre governo e oposição.

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