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Dilma rebate ataque de Bolsonaro: “Tem índole própria de torturador”

Um ano após o impeachment, Dilma afirma que pensavam que a "fadinha da expectativa" acabaria com a crise de confiança com a sua saída da presidência

A ex-presidente Dilma Rousseff rebateu os ataques feitos nesta segunda-feira (28) pelo presidente Jair Bolsonaro e o qualificou como “defensor da tortura e dos torturadores”. Mais cedo, Bolsonaro  ironizou a tortura sofrida por Dilma no período em que esteve presa na década de 70, durante o período da ditadura. Em conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada, ele fez chacota com a violência sofrida pela rival política: “Dizem que a Dilma foi torturada e fraturaram a mandíbula dela. Traz o raio X para a gente ver”, disse.

Dilma divulgou uma nota em suas redes sociais em que afirma que o atual presidente tem uma “visão de mundo fascista” que pode ser evidenciada  “na celebração da violência”. Ela continua: “É triste, mas o ocupante do Palácio do Planalto se comporta como um fascista. E, no poder, tem agido exatamente como um fascista. Ele revela, com a torpeza do deboche e as gargalhadas de escárnio, a índole própria de um torturador”.

Veja na íntegra:

ÍNDOLE DE TORTURADOR
Quem não se sensibiliza diante da dor de outros seres humanos, não merece a confiança do povo…

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Publicado por Dilma Rousseff em Segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

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Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.

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