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Advogado de Manuela elogia inquérito de hackers com STF

Ex-ministro de Dilma é advogado de Manuela D'ávila em caso dos hackers. [fotografo] Geraldo Magela / Agência Senado [/fotografo]

O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo elogiou nesta sexta-feira (2) a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de solicitar a cópia da investigação sobre as invasões aos telefones celulares do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e de outras autoridades.

“Extremamente positivo. Achei rigorosamente corretas as duas decisões tomadas pelo STF”, disse ao Congresso em Foco.

Cardozo é, junto com o criminalista Alberto Toron, advogado da ex-deputada Manuela D’ávila (PC do B-RS) no caso dos hackers.

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Na quinta-feira (1), o ministro do STF Alexandre de Moraes solicitou que a Polícia Federal entregue a cópia da íntegra de toda a investigação sobre as mensagens de autoridades invadidas pelos hackers.

Também na quinta, o ministro Luiz Fux proibiu a destruição de provas, medida aventada por Moro, e pediu a cópia de todas as conversas que os hackers tiveram acesso. Ministros do Supremo estão entre as pessoas que tiveram as mensagens invadidas.

Um dos suspeitos de invadir mensagens de autoridades dos Três Poderes Walter Degatti contou em depoimento a Polícia Federal que fez contato com o jornalista do Intercept Glenn Greenwald por meio da ex-deputada Manuela D’ávila (PC do B-RS). Em nota, Manuela confirmou que compartilhou o número de Glenn.

O ex-ministro e advogado de Manuela confirma que a política do PC do B entregará o celular a Polícia Federal. “Ela tem a disposição de entregar o celular para a PF, caso desejem pericia-lo.Ela voltará ao Brasil dentro em breve”, disse Cardozo.

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A ex-candidata a vice na chapa presidencial de Fernando Haddad está na Escócia. A assessoria de Manuela D´ávila afirmou que ainda não há data definida para que ela volte ao Brasil, mas que estará no país neste mês de agosto.

Desde o dia 9 de junho, o site Intercept  faz uma séries de reportagens que revelam que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, atuava em conluio com os procuradores da Lava Jato na condução da operação quando era o juiz responsável por analisar os casos de 1ª instância em Curitiba.

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