![josé eduardo cardozo-senado Jefferson Rudy/Agência Senado](https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2016/07/16662348709_10b4d72446_z-300x199.jpg)
Apesar da condição adversa na comissão do impeachment, Cardozo diz que Dilma vencerá batalha em Plenário
Segundo Cardozo, Dilma participou diretamente da elaboração dos documentos de defesa, apesar de não ter comparecido à Comissão Especial de Impeachment – onde a maioria dos senadores participantes é a favor da saída da petista. Entre os argumentos, a defesa usou falas do advogado-geral da União da gestão Temer, Fabio Medina Osório, que em 2015 usou a expressão “golpe revestido de institucionalidade” para se referir ao processo.
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Cardozo citou ainda um tribunal informal de juristas de todo o país que, em reunião no Rio de Janeiro, chegou à conclusão que pedalada fiscal não é crime e que o processo de impeachment não é legítimo. O ex-ministro da Justiça afirmou que o documento é “robusto” e possui mais de 500 páginas, contra 131 da acusação.
A Comissão de Impeachment do Senado volta a se reunir na próxima terça-feira (2) e espera votar o relatório final do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) na quinta-feira (4). O processo de impeachment atravessa a reta final da sua segunda etapa no Senado.
Se a Comissão do Impeachment decidir favoravelmente à pertinência das denúncias e das provas, o tema será levado ao Plenário do Senado. Caso todos os prazos sejam mantidos, o parecer da comissão será lido no Plenário no dia 5 de agosto, e a votação deve acontecer no dia 9, uma terça-feira. Esse rito será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, e é necessária maioria simples de votos para que o processo prossiga para sua última etapa.