![](https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2017/05/senadores-discutem.png)
Sessão foi suspensa após briga entre senadores da oposição e da base do governo
A discussão do parecer da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado terminou em briga coletiva entre os parlamentares. O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) tentou agredir o colega Randolfe Rodrigues (Rede-AP) porque o oposicionista apresentou requerimento pedindo a suspensão da sessão de votação do texto. A agressão foi impedida, em um primeiro momento, pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e, em seguida, por Otto Alencar (PSD-BA).
Ataídes também tentou agredir Paim, que apenas tentava impedir o contato físico entre o tucano e Randolfe. Nesse momento, Paim foi empurrado por Ataídes que, com palavras de ordem, saiu de onde estava e tentou esmurrar Randolfe.
Leia também
![reforma trabalhista_Marcos Oliveira/Ag. Senado](https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2017/05/confusão.jpg)
Confusão generalizada marcou votação da reforma no Senado
Outra troca de agressão aconteceu entre o senador Lindbergh Faria (PT-RJ) e o relator da matéria, Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Foi preciso que a segurança interviesse para impedir uma briga generalizada. A confusão começou quando a oposição começou a gritar “Fora Temer” no plenário da comissão, fazendo coro com populares que acompanhavam a sessão.
![Randolfe Rodrigues_Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil](https://static.congressoemfoco.uol.com.br/2017/05/Randolfe-Rodrigues.jpg)
Um dos mais exaltados, Randolfe Rodrigues chegou a se erguer em meio a senadores para se dirigir com bravatas a Ataídes de Oliveira, também muito nervoso
A confusão foi causada porque o presidente da CAE, Tasso Jereissati (PSDB-CE), decidiu dar como lido o relatório de Ferraço sem a publicação para conhecimento dos membros da comissão. A tentativa de atropelar o trâmite da proposta não deu certo porque a oposição reagiu, dando início à briga.
Na votação que provocou o tumulto no plenário, a base governista obteve 13 votos contra 11 da oposição a favor da leitura do relatório de Ferraço.
Assista ao momento da discussão:
Leia também:
Governistas querem encerrar audiência pública e antecipar votação da reforma trabalhista
Deixe um comentário