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Líder de Bolsonaro defende nova Constituição, com mais deveres aos cidadãos

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Ricardo Barros, líder do governo na Câmara [fotografo] José Cruz/Agência Brasil [/fotografo]

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos deputados, defendeu na manhã desta segunda-feira (26) que o país convoque um plebiscito para decidir pela composição de uma nova Assembleia Nacional Constituinte.

Segundo Barros, a atual Constituição tornou o país ingovernável. As declarações foram dadas em um evento da Academia Brasileira de Direito Constitucional.

“Sarney dizia que a constituição tornaria o país ingovernável. O dia chegou. Temos um sistema ingovernável. Estamos há seis anos com déficit fiscal primário. Não temos mais capacidade de aumentar a carga tributária e não demos conta de entregar todos os direitos que a Constituição decidiu em favor dos cidadãos”, explicou.

“Eu defendo uma nova Assembleia Nacional Constituinte. Devemos fazer um plebiscito como fez o Chile para que possamos refazer a carta magna e escrever lá muitas vezes a palavra ‘deveres’, porque nossa Constituição fala pouco em deveres e muito em direitos”.

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Segundo Barros, a nova Constituição deve reequilibrar os poderes, diminuindo as possibilidades de ativismo políticos do Poder Judiciário e responsabilidades agentes de fiscalização do Estado fiscais da Receita, agentes da Controladoria Geral da União e membros do Ministério Público.

Reações

A fala de Barros gerou críticas de juristas e deputados.

Jornalista (PUC-PR), mestre em Ciência Política (UFPR). Tem passagens pela Gazeta do Povo e Band News FM. Um dos fundadores da agência de notícias Livre.jor e co-autor do livro Jornalismo de dados: conceitos, rotas e estrutura produtiva

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