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Para Galípolo, “crédito é renda disponível à população”

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Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza sabatina de indicados para a diretoria do Banco Central do Brasil (BC). À mesa, em pronunciamento, indicado para o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central, economista Gabriel Galípolo (MSF 27/2023). Foto: Pedro França/Agência Senado
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza sabatina de indicados para a diretoria do Banco Central do Brasil (BC). À mesa, em pronunciamento, indicado para o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central, economista Gabriel Galípolo (MSF 27/2023). Foto: Pedro França/Agência Senado

Aprovado no começo da tarde desta terça-feira (4) para assumir a diretoria de Política Monetária do Banco Central, em substituição a Bruno Serra Fernandes, o economista Gabriel Muricca Galípolo defendeu que uma maior oferta de crédito à população brasileira é renda disponível. Ele, que é secretário-executivo do Ministério da Fazenda, chefiado pelo ministro Fernando Haddad, chega ao Banco Central com o objetivo de estreitar a relação do banco com a Fazenda.

“Crédito é renda disponível para a população. Então, ter acesso a crédito é ter acesso a renda. E a gente conseguir passar por um tempo mais largo, maior, com taxas de juros mais baixas e mais estáveis, isso com certeza ajuda”, disse o economista, em sabatina aos senadores que integram a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

A manutenção das atuais taxas de juros pelo Banco Central tem sido uma das principais reclamações por parte do governo do presidente da República. Lula (PT), assim como seus aliados, não medem esforços para criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Na semana passada, Lula chegou a classificar como irracional a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%.

“Tenho cobrado dos senadores. Foram os senadores que colocaram esse cidadão lá. Então os senadores têm que analisar se ele está cumprindo aquilo que foi aprovado para ele cumprir. Na lei que está aprovada, ele tem que cuidar da inflação, do crescimento econômico e da geração de empregos. Então ele tem que ser cobrado. É só isso”, disse o presidente.

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Galípolo foi aprovado sem turbulências pelos senadores, especialmente pela relação próxima que tem sido construída pela equipe econômica e o Congresso, sob o comando direto de Fernando Haddad. Ele, durante os questionamentos, defendeu a posição do governo em defesa da redução das taxas de juros.

“Talvez seja preciso entender que é óbvio que é o poder eleito democraticamente, a vontade das urnas que determina qual é o destino econômico da nossa sociedade”, afirmou.

Além de Galípolo, o advogado Ailton de Aquino Santos também foi aprovado para ocupar uma diretoria do Banco Central. O indicado à diretoria de fiscalização do BC é formado em ciências contábeis e em direito de estado. Atua como servidor do BC há 25 anos e seis meses e chefiou a auditoria interna do órgão.

 

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Editora. Jornalista formada pela UFSM. Trabalhou na Folha de S.Paulo, no G1, no Grupo RBS, no Destak e em organismos internacionais, entre outros. É mestranda na Universidade Aberta de Portugal e autora do livro A Cruz Haitiana. Ganhadora do Prêmio Esso e participante do colegiado de Inteligência Artificial da OCDE.

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