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Senado empossa suplente de Arolde de Oliveira, Carlos Portinho

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O ex-senador Arolde de Oliveira (à esquerda) e o primeiro suplente Carlos Portinho.[fotografo]Reprodução[/fotografo]

O Senado empossou na sessão desta terça-feira (3) o primeiro suplente Carlos Francisco Portinho (PSD), que assume a vaga após o falecimento do ex-senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ). Aos 83 anos, Arolde morreu vítima de covid-19 no último dia 21. Ele havia sido internado em 4 de outubro e estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com sequelas respiratórias da covid-19.

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“Assumo hoje com profundo pesar. Quisera eu que fosse de outra forma”, disse Portinho em discurso. “Não me assusta o Senado. Assusta-me substituir o senador Arolde de Oliveira, porque não se substitui a história”, continuou.

Portinho proferiu discurso emocionado no qual elogiou a atuação de Arolde como homem público e no setor das comunicações. “Esteve na vanguarda das comunicações contribuindo decisivamente para o avanço tecnológico do país, da rádio ao celular. Tornou-se a grande referência no setor”, elogiou. “Uma pessoa doce, mas convicta das suas posições. Defensor dos valores da família e da pátria, bradou: ‘o Brasil acima de tudo’.”

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Portinho deverá permanecer no Senado até 2026, quando se encerra o mandato de oito anos para o qual a chapa foi eleita em 2018. Ele é o primeiro suplente de Arolde. “Eu prometo concluir o seu mandato com a honra e o respeito a todo cidadão brasileiro”.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), fez referência à carreira política de Arolde e cumprimentou familiares do ex-senador. O governador interino do Rio, Cláudio Castro (PSC), foi uma das poucas presenças físicas na posse. Os demais senadores participam da sessão por videoconferência.

Perfil

Filiado ao PSD, Carlos Portinho ocupou dois cargos públicos em seu estado: foi secretário municipal de Habitação da capital fluminense, na gestão de Eduardo Paes, e secretário estadual de Meio Ambiente, no governo Luiz Fernando Pezão. Em 2016 concorreu a cargo de vereador no Rio, recebeu sete mil votos, mas não conseguiu se eleger.

Advogado formado pela PUC-RJ, Portinho se especializou em direito esportivo, tributário e público e deu aulas em faculdades particulares. O futuro senador foi vice-presidente jurídico do Flamengo, mas também atuou na defesa de outros clubes e de atletas, como Dodô e Jobson, do Botafogo, em processos a que respondiam na esfera esportiva por doping.

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Portinho tem experiência no Congresso. Ele foi assessor parlamentar do ex-deputado Indio da Costa (PSD-RJ), colaborando na assessoria do relatório dele para a Lei da Ficha Limpa. O senador declarou patrimônio de R$ 2,5 milhões à Justiça eleitoral em 2018.

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Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB), com uma primeira graduação em Ciência Política pela mesma instituição. Passou por um estágio de dois anos na agência Bloomberg, onde cobriu Presidência da República, Congresso Nacional e Ministério da Economia.

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