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Dança das cadeiras

Peritos federais criticam trocas constantes no comando da PF

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Márcio Nunes de Oliveira é o quinto diretor da Polícia Federal indicado na gestão Jair Bolsonaro. Foto: Tom Costa/MJSP
Márcio Nunes de Oliveira é o quinto diretor da Polícia Federal indicado na gestão Jair Bolsonaro. Foto: Tom Costa/MJSP

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) divulgou, nesta sexta-feira (25), uma nota após a substituição do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Gustavo Maiurino por Márcio Nunes de Oliveira, que até então era o secretário-executivo do Ministério da Justiça.

Na nota, a associação dos peritos afirma ver com preocupação as constantes trocas no comando da PF, pois fragilizam a instituição e prejudicam a continuidade das ações estratégicas. Márcio Nunes é o quinto nome indicado para o cargo desde o início da gestão Jair Bolsonaro (PL).

A associação também destaca que a prerrogativa de mudar a direção da Polícia Federal “não deve ser confundida com uma espécie de carta branca para destituir, em períodos tão curtos e sem apresentação de critérios objetivos, os dirigentes máximos do órgão”.

 

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Confira a íntegra da nota:

“A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) vê com preocupação a realização de mais uma troca na diretoria-geral da Polícia Federal.

Desejamos sucesso ao novo diretor-geral, profissional que reúne as condições para desempenhar a função. Mas externamos que a troca frequente nessa posição resulta em prejuízos para a continuidade de ações estratégicas dentro do órgão e fragiliza a instituição.

A prerrogativa de mudar a direção da PF não deve ser confundida com uma espécie de carta branca para destituir, em períodos tão curtos e sem apresentação de critérios objetivos, os dirigentes máximos do órgão.

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Nos últimos anos, a independência da PF em relação aos ocupantes de cargos eletivos e políticos, atuando por meio de investigações técnicas e baseadas em evidências científicas, foi ponto de destaque da instituição. É preciso que isso seja efetivamente resgatado.”

Marcos Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF)

Produtor. Formado em jornalismo pela Universidade Paulista (Unip). Trabalhou na Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) e nas assessorias de comunicação da Casa Civil da Presidência da República e da Codeplan.

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