Publicidade

Temas

Palavras-Chave

Colunistas

Publicidade

Plenário virtual do STF decidirá sobre depoimento por escrito de Bolsonaro

Compartilhe

Bolsonaro em sessão solene de posse do ministro Luiz Fux no STF. [fotografo]Marcos Corrêa/PR[/fotografo]
Bolsonaro em sessão solene de posse do ministro Luiz Fux no STF. [fotografo]Marcos Corrêa/PR[/fotografo]

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu enviar ao plenário virtual a análise sobre a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro prestar depoimento por escrito no inquérito que apura suposta interferência na Polícia Federal. O pedido será analisado pelos ministros entre os dias 2 e 9 de outubro.

Bolsonaro recorre ao STF por depoimento escrito sobre interferência na PF

Um recurso da Advocacia-Geral da União questionou a decisão do relator do inquérito, Celso de Mello, que determinou que Bolsonaro deveria prestar depoimento presencialmenteMarco Aurélio assumiu o andamento do caso porque Celso de Mello está de licença até o próximo sábado (26).

Na semana passada, o ministro suspendeu a tramitação do inquérito 4831, que apura as acusações de interferência na Polícia Federal feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro contra Bolsonaro. Pela decisão do ministro, inquérito fica suspenso até que o plenário decida se Bolsonaro poderá escolher o dia e o formato que prestará seu depoimento. 

Publicidade

 “A crise é aguda. Sem qualquer previsão de o Tribunal voltar às sessões presenciais, há de viabilizar-se, em ambiente colegiado, a jurisdição. Aciono, em caráter excepcional, o sistema virtual e passo a liberar, considerado o fator tempo, os processos”, escreveu Marco Aurélio na decisão de hoje.

O Plenário Virtual é um sistema que permite aos ministros depositarem seus votos eletronicamente, substituindo os debates e a leitura aberta dos votos. Com isso, a votação é agilizada.

Entenda o inquérito

O inquérito no qual o presidente é chamado a depôr na condição de investigado foi aberto em maio, após a conturbada saída de Moro do governo. O ex-ministro acusou o presidente de interferir politicamente na Polícia Federal. Bolsonaro nega qualquer ingerência na corporação. A polícia pediu ao STF mais 30 dias para concluir a apuração do caso.

Ao deixar o Ministério da Justiça, Moro afirmou que havia sofrido pressão de Bolsonaro para alterar o comando da superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e para compartilhar relatórios de inteligência da corporação.

Publicidade
Publicidade

Justiça suspende retorno de peritos às agências do INSS

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB), com uma primeira graduação em Ciência Política pela mesma instituição. Passou por um estágio de dois anos na agência Bloomberg, onde cobriu Presidência da República, Congresso Nacional e Ministério da Economia.

Notícias mais lidas

Mais notícias sobre esse tema