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"Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha", fustigou o passageiro a um entretido magistrado[fotografo]Reprodução / YouTube[/fotografo]

Lewandowski pede presença da PF em avião após ouvir que “STF é uma vergonha”

04.12.2018 17:25 434
Atualizado em 10.11.2020 11:13

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Ao embarcar de São Paulo para Brasília, onde analisa mais um pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi interpelado por um passageiro em um voo da Gol Linhas Aéreas e, depois do que ouviu, pediu a presença da Polícia Federal no avião para providências. No vídeo abaixo, vê-se o advogado identificado como Cristiano Caiado de Acioli, de 39 anos, dirigir-se ao ministro com queixas sobre o STF – e, por isso, Cristiano teve que dar explicações à PF quando desembarcou na capital federal (leia mais abaixo).

“Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu? Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando eu vejo vocês…”

“Vem cá… Você quer ser preso?”, retrucou o ministro, passando a falar com um comissário de bordo. “Chama a Polícia Federal aí.”

Veja no vídeo:

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“Mas eu não posso me expressar? Chama a Polícia Federal então. Chama a Polícia Federal. Só por que eu falei que o Supremo é uma vergonha?”, replicou o advogado.

No vídeo, ouve-se uma mulher manifestando aparente apoio ao interlocutor do ministro: “Tem mais. Pode trazer [a PF] que tem bastante [gente para ser ‘presa’]”, disse, sem aparecer na imagem.

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Segundo relato da Agência Brasil, um agente da PF foi à aeronave, mas o advogado se comprometeu a manter a calma e a viagem pôde ter início. Quando o avião pousou em Brasília, no entanto, Cristiano Caiado foi abordado no desembarque do aeroporto Juscelino Kubitschek e levado para prestar depoimento na Superintendência Regional da PF no Distrito Federal, segundo a própria corporação.

O gabinete de Lewandowski no STF já disse que não haveria manifestação sobre o caso. O ministro não falou com jornalistas ao chegar à sala de julgamentos da Segunda Turna. Ele e o colega Gilmar Mendes foram votos vencidos na tentativa da defesa de Lula em adiar o julgamento do habeas corpus.

 

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