Operação deflagrada nesta terça-feira (30) pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro prendeu acusados de envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo o MP, os acusados tinham ligação direta com Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, morto em confronto com policiais na Bahia em fevereiro.
Em outubro de 2005, o então deputado Jair Bolsonaro ocupou a tribuna da Câmara para protestar contra a condenação e prisão do policial militar pela morte de um lavador de carros que, na véspera do crime, havia denunciado a atuação de um grupo de milicianos.
Em seu pronunciamento, Bolsonaro qualificou Adriano como um “brilhante oficial” e disse que tinha ido pela primeira vez a um tribunal do júri só para acompanhar o julgamento dele. Segundo o então parlamentar, Adriano era inocente e o flanelinha assassinado, um traficante de drogas. O responsável pelo crime, de acordo com o então deputado, era outro policial militar.