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Dilma promete maior segurança para e-mails oficiais

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Governo e empresas brasileiras foram alvo de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos EUA

[fotografo]Antonio Cruz/ABr[/fotografo]

Governo e empresas brasileiras foram alvo de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos EUA

A presidenta Dilma Rousseff prometeu neste domingo (13), por meio de sua conta no Twitter, que os e-mails oficiais terão maior segurança. A estratégia é uma resposta do Planalto  à espionagem de autoridades e empresas brasileiras feita pelo governo americano. “Determinei ao Serpro [Serviço Federal de Processamento de Dados] implantação de sistema seguro de e-mails em todo governo federal”, afirmou a petista.

“Esta é primeira medida para ampliar privacidade e inviolabilidade de mensagens oficiais. É preciso mais segurança nas mensagens para prevenir possível espionagem”, complementou Dilma no microblog. Contudo, o sistema de segurança das mensagens oficiais só deve entrar em vigor no próximo ano.

Em depoimento a senadores da CPI da Espionagem, o jornalista norte-americano Glenn Greenwald afirmou que é possível que existam novos documentos sobre o monitoramento de dados de empresas e órgãos brasileiros pelo governo norte-americano.

Ele garantiu que todas as informações que detinha sobre as investidas contra a Petrobrás e o Ministério de Minas e Energia já foram publicadas. No entanto, rejeitou repassar à CPI todas os documentos entregues pelo ex-prestador de serviço da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos Edward Snowden, atualmente exilado na Rússia.

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No início do mês passado, foi revelada a espionagem da Petrobras pela NSA.  “Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas”, afirmou Dilma por meio de nota.

Por sua vez, a petrolífera brasileira afirmou na ocasião que mantém atualizada a proteção de suas informações. “Ataques concorrenciais e outros se tornam cada vez mais complexos, o que continuará a exigir da Petrobras investimentos permanentes e significativos em tecnologia de proteção a dados e informações”, ressaltou a empresa.

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Ex-repórter do Congresso em Foco, é jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e advogado em Brasília.

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