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Aliel Machado é deputado federal pelo PSB do Paraná. Foto: Gilmar Félix/Ag. Câmara.

Escândalo no MEC

Bancada do PSB aciona TCU para investigar Milton Ribeiro

23.03.2022 17:09 0

Notícia Reportagem Em
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Parlamentares da bancada do PSB na Câmara dos Deputados protocolaram, nesta quarta-feira (23), um pedido para que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue as denúncias relativas aos escândalos de desvio de verba envolvendo o ministro da educação, Milton Ribeiro. A sigla considera que houve um sério caso de corrupção, e pede celeridade nas ações do tribunal.

Um dos coordenadores do pedido é o deputado Aliel Machado (PSB-PR), presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Segundo o deputado, além do problema da corrupção em si, o escândalo envolvendo Milton Ribeiro se torna ainda mais grave ao levar em consideração a fonte da propina oferecida pelo ministro. “Estamos falando de recursos públicos de uma área deficitária, em um momento em que enfrentamos problemas educacionais”, apontou em conversa com o Insider.

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Na representação enviada ao TCU, os signatários consideram o último escândalo do Ministério da Saúde como “mais um capítulo que revela o agravamento da crise interna no âmbito do Ministério da Educação (MEC), que afeta a eficiência da gestão das políticas educacionais em nível nacional”. Os parlamentares, que incluem o líder do partido, Bira do Pindaré (PSB-MA), e a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), relembram que o escândalo ocorre poucos meses depois da crise que pôs em risco a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021.

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Aliel Machado afirma não ter dúvida sobre a prática do crime de corrupção ativa e passiva por Milton Ribeiro. “Quando um ministro fala que houve um pedido de prioridade a pastores evangélicos, e já comete ali uma improbidade administrativa, você tem em contrapartida prefeitos relatando que esses mesmos pastores estavam pedindo propina”, declarou.

O parlamentar considera também que é um erro o governo não ter exonerado Milton Ribeiro após o escândalo. “É inadmissível o ministro ainda não ter caído. Ele não podia estar hoje assinando pastas, mantendo o poder de destruir provas ou atuando em qualquer situação dentro do ministério. Foi muito grave o que aconteceu”.

Confira a seguir a íntegra da representação do PSB:

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