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Novo piso da enfermagem pode não ser pago caso as despesas extrapolem os limites do arcabouço, de acordo com o relatório de Cajado. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Arcabouço fiscal

Para relator do arcabouço, é equívoco pensar em “prejuízo para enfermagem”

23.05.2023 07:14 0

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O relator do texto do arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA) classificou como “equívoco” as manifestações de parlamentares governistas e da oposição que consideram que haverá prejuízos para o pagamento do novo piso da enfermagem. Ainda que tenha sido sancionado pelo presidente Lula (PT), o novo piso da enfermagem pode não ser pago aos integrantes da categoria caso as despesas dos estados e municípios extrapolem os limites estabelecidos pelo chamado novo arcabouço fiscal.

Veja a íntegra do relatório 

A trava está prevista no relatório de Cajado. Parlamentares também tentam tirar do texto as travas para investimento na educação, por meio do Fundeb.  O Fundeb estava fora dos limites de gastos até mesmo do atual teto de gastos, que foi implementado em 2016, durante a gestão do ex-presidente da República Michel Temer.

“É um equívoco pensar que o Fundeb e o piso da enfermagem dentro do limite de gastos é prejuízo”, afirmou Cajado.

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Nesta terça-feira (23), o relator se reúne com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e com líderes partidários em busca de um acordo para a votação do texto em plenário. Com a urgência já aprovada, a expectativa é que o parecer seja apreciado ainda nesta quarta-feira (24). Depois, o arcabouço fiscal ainda precisa passar por apreciado dos senadores.

Ao todo, 40 emendas foram apresentadas ao texto. De acordo com o relator, nem todas serão acatadas. Eis neste ponto a necessidade de acordo com os líderes. Além do piso da enfermagem, há também emendas para liberar das travas do arcabouços os investimento na educação, por meio do Fundeb.

regulamentação do Fundeb foi aprovada pelo Congresso em 2020. O fundo financia a educação básica pública e é composto de 20% da receita de oito impostos estaduais e municipais e valores transferidos de impostos federais. Até 2026, o governo federal aumentará a complementação para esses fundos a cada ano, começando com 12% do montante até atingir 23%. O texto de Cajado, contudo, altera essas garantias. É esse parecer que será votado pelo plenário da Câmara.

 

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