1. Um dia depois de anunciar as primeiras substituições da reforma ministerial, o secretário de Relações Institucionais do governo, Alexandre Padilha, se manifestou a respeito da exoneração da ministra do Esporte, Ana Moser. De acordo com ele, a expectativa é de manutenção da parceria com a atleta, e que a pasta deverá permanecer seguindo suas diretrizes.

De acordo com ele, a troca no Ministério do Esporte foi semelhante a uma substituição em uma partida esportiva. “Podemos estar tendo uma mudança dos jogadores que estão em quadra, mas não mudam a estratégia, o plano tático e os objetivos do time. (…) Estamos fazendo uma mudança de quem está na quadra, mas não mudam os compromissos com o esporte brasileiro”, disse em entrevista à EBC.

A exoneração de Ana Moser foi parte da estratégia do governo para aumentar sua base na Câmara dos Deputados, principal ponto fraco de Lula no Legislativo. O ministério será entregue na próxima semana ao deputado André Fufuca (PP-MA), atual líder da bancada do PP. Com 49 deputados, a bancada do Progressistas é a quarta maior da Casa, contando inclusive com o presidente Arthur Lira (PP-AL).

Apesar de contar com apoio de diversos representantes do esporte na sociedade civil, Ana Moser não faz parte de nenhum partido, reduzindo o risco político de sua remoção na negociação de cargos no governo. Apesar disso, Padilha afirma que “o presidente Lula considera e acredita que a ministra Ana Moser vai continuar colaborando com o esporte brasileiro, com as políticas públicas federais”.

O secretário também alegou que, sob a gestão de Fufuca, o Ministério do Esporte deverá permanecer seguindo as diretrizes deixadas pela atual ministra, mantendo em vista as promessas eleitorais do governo.