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Flávio Dino realizou coletiva para tratar da operação da PF focada no caso do assassinato de Marielle Franco. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Justiça

Para Flávio Dino, delação esclareceu dinâmica de execução de Marielle Franco

24.07.2023 11:24 0

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O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a delação premiada de Élcio Queiroz foi a mola que impulsionou a operação da Polícia Federal denominada Operação Élpis na manhã desta segunda-feira (24). A operação deteve Maxwell Simões Corrêa como um dos executores do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes há mais de cinco anos no Rio de Janeiro.

Dino explicou que uma atuação conjunta da PF, da Polícia Penal Federal com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) culminou na delação de Queiroz. “Há alguns anos essa investigação gira em torno desses dois personagens, o Ronnie Lessa e o Élcio Queiroz, que fez uma delação premiada que foi homologada judicialmente e resultou na operação de hoje no Rio de Janeiro”, informou o ministro.

Queiroz revelou a participação de um terceiro indivíduo, Maxwell Simões Corrêa, e confirmou a participação dele e de Ronnie Lessa no crime. “Com isso, nós temos, sob a ótica da PF e dos demais participantes da investigação, a confirmação de tudo que aconteceu na execução do crime.”

De acordo com o ministro, a delação esclareceu certos detalhes a respeito dos assassinatos. A narrativa de Élcio alinhou-se a outros aspectos de posse da polícia, como a dinâmica do crime envolvendo Queiroz, Ronnie Lessa e Maxwell, assim como outros participantes.

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“As instituições irão prosseguir a investigação, que não está concluída. Houve uma mudança de patamar na investigação. Se conclui a investigação de execução e agora iremos para os mandantes”, disse Dino, frisando que nas próximas semanas novas operações serão realizadas.

A ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle, Anielle Franco, se pronunciou sobre a operação da PF via twitter:

Operação Élpis

A PF e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram nesta segunda-feira a Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

A operação cumpriu um mandado de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana. O preso foi o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, suspeito de participar do assassinato.

De acordo com o MPRJ, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do crime. Suel também teria ajudado a jogar o armamento no mar.

Suel foi condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto. O ex-bombeiro tinha sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II.

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