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Chorão, presidente da Abrava, diz que caminhoneiros em manifestos não representam a categoria

bolsonaristas nas rodovias

Associação de caminhoneiros vai à Justiça cobrar indenização por bloqueios nas estradas

18.11.2022 17:52 3

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A greve convocada e os bloqueios feitos por caminhoneiros em estradas em defesa da intervenção militar não representam a categoria e serão alvo de ação na Justiça, segundo o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotivos (Abrava), Wallace Landim. A Abrava, que representa 35 mil condutores autônomos, pretende acionar judicialmente as empresas que estão paralisando estradas e cobrar uma indenização pelos danos causados à categoria.

“Ninguém faz churrasco de graça para ninguém. Existe uma parcela muito pequena de caminhoneiros que de fato apoia o presidente Bolsonaro. Mas a outra parcela, de 80% a 90%, quer trabalhar e está sendo prejudicada”, disse Wallace, mais conhecido como Chorão, ao Congresso em Foco.

Segundo ele, os manifestantes são funcionários de grandes empresas ligadas ao agronegócio e não agem de maneira espontânea. Ao menos 17 rodovias foram interditadas parcialmente ou bloqueadas, segundo a Polícia Rodoviária Federal, nesta sexta-feira (18). A manifestação ocorre um dia após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas e empresas acusadas de financiar os atos pela intervenção federal com o envio de caminhões a Brasília.

Chorão explica que a pauta dos caminhoneiros não é política, mas econômica. “A gente cobra a pauta econômica do atual governo, que são as demandas do transporte que estão paradas no papel. Também estamos procurando interlocução com o futuro governo. Lutamos pela pauta econômica e não pelo fim da democracia”, ressaltou.

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O presidente da Abrava afirma que não há motivo para a categoria apoiar Jair Bolsonaro porque, segundo ele, o atual presidente não cumpriu as promessas assumidas com os caminhoneiros em 2018, decorrentes das reivindicações da greve daquele ano.

“Estão falando que os caminhoneiros estão parando as rodovias para salvar o país, pedindo intervenção militar e impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Até hoje não tive informação de que fecharam os comércios dos apoiadores do presidente, nem as fábricas de fertilizantes e do pessoal que produz soja. Eles estão por trás disso, mas é o caminhoneiro que está levando a fama”, declarou.

Na primeira semana de novembro, logo após a proclamação do resultado da vitória de Lula, apoiadores de Bolsonaro bloquearam total ou parcialmente mil trechos de rodovias federais e estaduais. Milhares de manifestantes ocupam a praça em frente à sede do Exército em Brasília. Os bolsonaristas não aceitam a derrota e pedem intervenção militar.

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3 respostas para “Associação de caminhoneiros vai à Justiça cobrar indenização por bloqueios nas estradas”

  1. Eliane pozelli disse:

    Não representa a sua voz.
    Os caminhoneiros querem sim apoiar e parar a favor dessa pouca vergonha que vcs representam. Estive em Brasília. E ouvi dos próprios a opinião pessoal de cada um.
    Vc sim.nao. representa sua voz e vergonha para a categoria.
    Hoje. A luta dura alguns dias. Ou em breve durará para sempre..

    .

  2. Eliane pozelli disse:

    Não representa a sua voz.
    Os caminhoneiros querem sim apoiar e parar a favor dessa pouca vergonha que vcs representam. Estive em Brasília. E ouvi dos próprios a opinião pessoal de cada um.
    Vc sim.nao. representa sua voz e vergonha para a categoria.
    Hoje. A luta dura alguns dias. Ou em breve durará para sempre..

    .

  3. ELENICE disse:

    O caminhoneiro está sendo prejudicado por não poder trabalhar, saindo em busca do pão de cada dia tão sofrido e agora com medo desses palhaço que estão nas ruas se passando por caminhoneiro cadê a justiça deste país que não acaba com essa palhaçada, já deu né só não vê quem não quer vcs acham mesmo que um caminhoneiro autônomo ficaria uma semana parado quem é que vai pagar às contas dele aí só tem marajá é só olhar para os caminhões que estão aí

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