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Bolsonaro foi esfaqueado pelo desempregado Adélio Bispo em Juiz de Fora durante ato de campanha em 6 de setembro[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Facada de Bolsonaro foi tema mais falado no Twitter no 1º mês de campanha

19.09.2018 20:08 1

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O atentado contra o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) em Juiz de Fora foi o assunto mais comentado no Twitter durante o primeiro mês de campanha eleitoral, entre 16 de agosto e 16 de setembro, segundo estudo realizado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (Dapp-FGV). No dia do ataque, 6 de setembro, o volume de referências ao presidenciável chegou a 1,4 milhão em apenas quatro horas, como este site mostrou na ocasião.

O levantamento também mostra que o debate entre os cinco candidatos mais bem colocados nas pesquisas durante o último mês  mobilizou mais de 22 milhões postagens no Twitter. Nesse período, Bolsonaro se consolidou como candidato mais citado, seguido por Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT).

 

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O ex-prefeito de São Paulo foi apresentou o maior crescimento entre os presidenciáveis. Depois de oficializado como candidato do PT, o candidato também vem crescendo nas pesquisas de intenção de voto. Segundo pesquisa Ibope divulgada ontem (18), Haddad cresceu 11% em apenas uma semana e agora aparece em segundo lugar, com 19% das intenções de voto, atrás apenas de Bolsonaro (28%).

Após conceder entrevista ao Jornal Nacional, as menções a Haddad chegaram a 266,6 mil tuítes entre as 19h da última sexta-feira (14) e 07h do sábado (15). A repercussão da sabatina do petista ficou atrás apenas da que resultou da sabatina de Bolsonaro, no dia 28 de agosto, que teve 1,3 milhão de postagens em período similar.

O estudo da FGV aponta ainda que Ciro Gomes é o segundo candidato com a segunda maior tendência de crescimento. O ápice do interesse sobre Ciro foi no dia 11 de setembro, quando o Buzzfeed publicou um vídeo do candidato, em tom de brincadeira, esclarecendo que falou “Beyoncé” no lugar de “A, B ou C” em entrevista antiga.

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Já a candidata da Rede, Marina Silva, teve o pico de menções no dia 17 de agosto, após participar do debate da RedeTV!. “O confronto entre a candidata e Bolsonaro mobilizou, principalmente, a temática de gênero, em comentários defendendo que Marina, por ser mulher, teria mais autoridade em temáticas envolvendo maternidade do que Bolsonaro”, diz trecho do levantamento. Marina também cresceu em citações, impulsionada pela hashtag #ElaSim no Twitter.

Facebook

O estudo da FGV mostra ainda que as publicações do candidato do PSL no Facebook apresentaram o maior número de interações e a maior curva de crescimento entre os presidenciáveis. O momento de maior interação aconteceu no último domingo (16), quando Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo do hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado. O post gerou cerca de 1,3 milhão de interação e 6,6 milhões de visualizações.

 

 

O perfil de Haddad é o segundo maior na curva de crescimento e foi impulsionado no dia 11, quando o PT oficializou a sua candidatura em Curitiba.

O pico de interações na página de Marina Silva no Facebook também foi motivado pelo confronto com Bolsonaro no debate da RedeTV!, em 17 de agosto. Como este site também mostrou naquela ocasião, a candidata ambientalista deixou o ex-capitão do Exército “constrangido”, segundo cientista politico especialista em disputas eleitorais.

 

Debate na Band gera 1,6 milhão de menções. Daciolo e Bolsonaro se destacam

Uma resposta para “Facada de Bolsonaro foi tema mais falado no Twitter no 1º mês de campanha”

  1. Fábio disse:

    O tempo de televisão se mostrou irrelevante nestas eleições, já podemos constatar isso.
    As mídias sociais são o fator decisivo hoje, e ninguém navega melhor nessas águas do que Bolsonaro, assim como Trump fez nos EUA. Bolsonaro pauta o debate e os outros seguem o líder. A imprensa, a pretexto de atacá-lo, apenas o promove, pois o mantém constantemente em evidência. Em política não há publicidade ruim. Antes era assim com Lula, que dominava todas as manchetes, agora é com Bolsonaro que nem está fazendo campanha e lidera folgadamente.
    Quanto ao ataque, apenas podemos dizer que a esquerda, incapaz de vencer no voto e na popularidade, apelou para o ato mais covarde e violento possível: o assassinato. Felizmente deu errado e o tiro (ou facada) saiu pela culatra. A tese do lobo solitário é risível e está óbvio para todos que foi algo orquestrado.

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