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Caixa

Caixa eleva teto de financiamento de imóveis para enfrentar a crise

18.07.2016 20:52 0

Reportagem
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[fotografo]Divulgação/Agência Brasil[/fotografo]

Caixa quer retomar crescimento do setor da construção civil, um dos mais prejudicados com crise econômica

A Caixa Econômica Federal anunciou na tarde desta segunda-feira (18) que vai financiar imóveis de até R$ 3 milhões. Atualmente, o valor máximo para fazer financiamento pela instituição é de R$ 1,5 milhão. A nova regra passa a valer na próxima segunda-feira (25). O percentual financiável também vai sofrer alterações e passará de 70 para 80% no caso de unidades novas, e de 60 para 70% no caso dos usados. As mudanças afetam as operações de crédito no âmbito do Sistema Financeiro Imobiliário (que costuma financiar imóveis acima de R$ 750 mil, sem uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS).

A medida tem o intuito de retomar o crescimento do setor da construção civil, um dos mais prejudicados com a crise econômica. O banco enfatizou ainda que pretende reabrir e expandir a linha que permite a transferência de financiamento imobiliário que tenha sido contratado com outros bancos. O limite atual é de 50%. Com as alterações, o mutuário poderá repassar até 70% do empréstimo à Caixa. Em entrevista à Reuters, o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, afirmou que a ideia é “fazer muito mais” no segundo semestre.

“A CAIXA esclarece que o novo modelo de concessão de crédito, que levará em consideração aspectos de perfil do cliente como rating ou menor quota de financiamento, ainda está em estudo e não tem previsão de data de lançamento”, diz o banco em nota.

Os níveis de aprovação das propostas pelo banco, hoje em torno de 80%, também é alvo da instituição, que pretende elevar o índice. Outro esforço para recuperar um dos setores que mais reflete a recessão do país inclui a flexibilização de parâmetros de concessões de recursos às construtoras, como a reabertura do Plano Empresário (PEC), mecanismo de financiamento que havia sido suspenso por causa do aumento da inadimplência e do grande volume de renegociações.

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