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Jornais: Dilma decide cancelar visita de Estado a Obama

15.09.2013 08:18 3

Reportagem
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FOLHA DE S.PAULO

Dilma decide cancelar visita de Estado a Obama

A presidente Dilma Rousseff deve cancelar a visita de Estado aos EUA, marcada para o dia 23 de outubro.

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A decisão, que ela já estava propensa a tomar após revelações de espionagens feitas no Brasil pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA), foi reforçada na sexta-feira, em encontro com o conselho político informal com o qual costuma se reunir.

A viagem, anunciada em maio, seria a única visita de Estado de um presidente estrangeiro aos EUA neste ano. E a primeira de um brasileiro em quase duas décadas.

Categoria diplomática mais alta concedida a estrangeiros, a visita de Estado é reservada a parceiros estratégicos mais próximos dos EUA e implica em formalidades como um jantar de gala na Casa Branca e uma cerimônia militar na chegada.

Nem Lula recebeu a honraria. O último líder brasileiro a fazer uma visita assim foi Fernando Henrique, em 1995.

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Na reunião de sexta, na Granja o Torto, além de Dilma, estavam presentes o ex-presidente Lula, os ministros Aloizio Mercadante (Educação), José Eduardo Cardozo (Justiça), o presidente do PT, Rui Falcão, o ex-ministro das Comunicações Franklin Martins, o publicitário João Santana e o chefe do gabinete presidencial, Giles Azevedo.

Ali, Dilma comunicou que já decidira não fazer a visita de Estado. Todos apoiaram a decisão, sobretudo Lula.

Ontem, a assessoria da Presidência procurou a Folha para informar que não há uma definição sobre o cancelamento da viagem.

Os EUA não pediram desculpas e não deram explicações convincentes sobre a espionagem no Brasil, que atingiu a comunicação da própria presidente com auxiliares. O país chegou a dar a entender que manteria a prática de monitorar o Brasil.

EUA e Rússia anunciam plano para evitar guerra

Estados Unidos e Rússia anunciaram ontem, em Genebra, um acordo que pode evitar ataque militar à Síria

Aprovação a protestos cai em São Paulo, diz Datafolha

Embora a taxa de aprovação aos protestos de rua em São Paulo continue alta, a parcela dos paulistanos que afirma ser contra as manifestações quase triplicou no intervalo de dez semanas.

Pesquisa Datafolha realizada quarta-feira mostra que 21% da população da capital desaprova os protestos.

Num levantamento similar em 27 e 28 de junho, logo após o auge das grandes passeatas, os que declaravam contrariedade somavam 8%.

A pesquisa atual também mostra um grande sentimento de antipatia pelo uso de máscaras por parte dos manifestantes. Entre os paulistanos, 89% são contra o uso da peça e 9% são a favor.

No sentido inverso, a aprovação aos protestos caiu 15 pontos percentuais. Antes, 89% afirmavam ser a favor dos atos. Agora são 74%.

O índice de opiniões favoráveis é maior entre os homens (77% a 70%); atinge seu pico entre os mais jovens (84% no grupo dos que têm 16 a 24 anos); e cresce conforme aumenta a renda e a escolaridade dos entrevistados.

Leilão do governo visa o eleitor, afirma ex-presidente do BC

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Vai graxa?

Engraxates no aeroporto de Congonhas, em São Paulo; ganha o cliente aquele que grita primeiro ‘botiquim’, versão dos jovens para ‘clean boot’

Ministério do Trabalho suspende repasses a convênios por 30 dias

O Ministério do Trabalho anunciou ontem que suspenderá por 30 dias os pagamentos dos 408 convênios ativos da pasta até que se analise a situação de cada contrato.

Convênios cujo repasse não tenha sido iniciado serão cancelados, e a pasta não mais firmará contratos com ONGs.

Trata-se de uma reação à Operação Esopo, na qual a Polícia Federal apura esquema de fraude em licitação e desvio de recursos públicos centrado em contratos com a ONG IMDC.

 

O ESTADO DE S. PAULO

 

Dilma deve cancelar viagem a Washington

Após se reunir com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff praticamente decidiu que, sem uma resposta convincente do governo dos EUA sobre as suspeitas de espionagem pela Agência de Segurança Nacional (NSA), deve desistir da visita de Estado a Washington, marcada para outubro, a convite de Barack Obama.A decisão de cancelar a viagem poderá ser anunciada oficialmente nesta semana, após o encontro de Dilma com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. A decisão ocorreria antes da viagem dapresidente à N ovaYork, marcada para a semana que vem.

Nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff terá a primeira reunião oficial com o chanceler brasileiro, que na quarta-feira passada foi recebido em Washington pela assessora de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice. Na ocasião, o governo americano deu novas explicações sobre as denúncias de espionagem das comunicações dapresidente, da Petrobrás e de cidadãos brasileiros.

Tentativa. O governo brasileiro tenta construir uma última etapa de negociação para evitar o cancelamento da viagem da presidente. O palco seria em 24 de setembro, dia em que Dilma e Obama discursarão na abertura da Assembleia da ONU. Apesar de sua determinação, até este momento, de não ir, a presidente Dilmaestá convencida de que Obama poderá criar condições políticas para a viagem sair, por exemplo, neste encontro em Nova York.

Para que a viagem seja viabilizada, o governo Obama precisaria dar garantias de que o caso será esclarecido, uma vez que todas as explicações dadas até agoranão se mostraram convincentes para Dilma.

“Imagine se a presidente está lá em Washington e sai um outro vazamento com uma outra denúncia grave como as últimas, que espionaram isso ou aquilo. Será um vexame monumental”, disse um interlocutor da presidente.

No encontro com Barack Obama em São Petersburgo, na Rússia, no início de setembro, o americano deu demonstrações aDilmade que estavaempenha-do em buscar respostas para apresentar e que providências seriam tomadas.Mas nada convincente chegou a Dilma.

A presidente já avisou que não quer criar uma crise política com os EUA ou mostrar intransigência, mas precisa deixar claro que as denúncias são “muito graves”, “inaceitáveis” e que isso não pode continuar.

Acordo entre EUA e Rússia dá ultimato à Síria sobre armas

Estados Unidos e Rússia fecharam ontem um acordo para desarmar o arsenal químico do regime de Bashar Assad, informa o correspondente em Genebra Jamil Chade. Na prática, ficam suspensos de forma indeterminada os planos do presidente Barack Obama de atacar a Síria. Após três dias de negociações, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, anunciaram que Assad tem uma semana para entregar a lista completa de seu arsenal. Ficou estabelecido um cronograma para atuação da Organização para a Proibição de Armas Químicas. O Kremlin comemorou o fato de ter evitado um acordo que permitisse ação automática contra a Síria caso Damasco viole os entendimentos. O ultimato prevê que as primeiras inspeções internacionais ocorrerão até novembro e todo o arsenal terá de ser destruído até 2014.

Para Hezbollah, ameaça do Irã fez Obama recuar

O recuo de Barack Obama com relação a um ataque è Síria e o plano russo de desmantelar as armas químicas começaram a tomar corpo durante visita ao Irã do diplomata americano Jeffrey Feltman, no dia 26, revela o enviado especial a Beirute Lourival Sant’Anna. Segundo membro de alto escalão do grupo xiita libanês Hezbollah, o chanceler iraniano Javad Zarif avisou que, se a Síria fosse bombardeada pelos EUA, o Irã atacaria Israel. A fonte disse que Feltman tentou convencer o Irã a não reagir, mas não conseguiu.

STF decide sob ‘clamor das ruas’, avaliam especialistas

A última sessão do julgamento do mensalão expôs a preocupação de ministros do STF com a opinião pública, avaliam especialistas ouvidos pelo Estado. Juristas dizem, porém, que está longe de o “clamor das ruas” ditar regras no tribunal. O julgamento está empatado e caberá ao decano Celso de Mello a tarefa de decidir sobre embargos infringentes. Ontem, o ex-presidente Lula criticou a imprensa, ao homenagear Luiz Gushiken, morto na sexta. Sem citar o julgamento, Lula disse que Gushiken “foi uma das vítimas das mentiras de parte da imprensa”

MP quer arquivar caso Palocci

O Ministério Público requereu arquivamento da investigação de sonegação fiscal atríbuída ao ex-ministro Palocci.

Entrevista com Martin Wolf, economista: “Estímulos do governo não foram boa ideia”

Para especialista, o Brasil viveu uma desaceleração previsível nos últimos anos após um período de bonança e a resposta não deveria ter sido a expansão dos gastos e a redução forçada das taxas de juros.

Entrevista com Henrique Meirelles: ‘Na tempestade, recolha as velas e deixe passar’

Presidente do Banco Central na crise econômica de 2008, ele acredita que Brasil vive momento de cautela e ajustes. E defende clareza de rumos nas políticas monetária e fiscal para o País transmitir confiança.

Planalto liga fracasso de leilão a risco jurídico

A presidente Dilma Rousseff foi informada na noite de sexta-feira que o risco jurídico relacionado aos contratos e a possíveis questionamentos sobre os preços dos pedágios afastou as empresas potencialmente interessadas na concessão da BR-262. O trecho da rodovia entre o Espírito Santo e Minas Gerais foi oferecido à exploração pela iniciativa privada na sexta-feira, mas não recebeu propostas. O fracasso de um negócio que era considerado um “filé” causou perplexidade no governo.

Desmate ameaça São Félix do Xingu

Recordista do desmatamento na Amazônia nos anos 2000, São Félix do Xingu, no sul do Pará, virou o jogo neste começo de década. Um pacto contra o desmatamento reduziu a derrubada de árvores a um décimo do que era há dez anos. Desde 2011, a cidade não é mais a número na “lista negra” de principais dêsmatadores do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O município, com território quase do tamanho de Santa Catarina, encontra, porém, barreiras para deixar de vez a lista ejá põe em risco as conquistas obtidas nos últimos anos.

De terra do nada a mapa da riqueza

Mesmo com logística deficiente e serviços públicos precários, o Vale do Araguaia, no nordeste de Mato Grosso, vive boom econômico sem precedentes, informa Mauro Zanatta Soja e milho estimulam uma corrida de grandes grupos privados para a região.

Cidade quase limpa

Acompanhado da idealizadora do Cidade Limpa, o Estado constatou que comércios usam banners e constroem fora de especificação para burlar a lei. Na gestão de Fernando Haddad (PT), houve uma queda de 90% nas multas.

O GLOBO

 

Polícia Civil se integra às UPPs

Cinco anos após o início do processo de pacificação que devolveu cidadania a favelas do Rio, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, planeja para os próximos meses a instalação de delegadas em três comunidades com UPP e no Complexo da Maré, que será ocupado em breve. Com isso, a Polícia Civil será integrada ao principal projeto de segurança du estado, hoje controlado basicamente pela PM. A medida também vai facilitar a vida dos moradores vítimas de violência e deve agilizar as investigações de crimes cometidos nas comunidades. Pura evitar “os vícios da guerra e da corrupção” Beltrame diz que apenas delegados e inspetores recém-formados vão trabalhar nessas unidades, onde os cargos devem ser ocupados, prioritariamente, por mulheres.

Ministro alerta para risco de perda de credibilidade

O ministro do STF Marco Aurélio Mello afirma que, em termos de credibilidade, o tribunal está à beira do precipício” e diz que a sociedade ficará decepcionada se a Corte aceitar os embargos inftingentes e reabrir o julgamento.

Mantega diz que país pode crescer uma década com leilões

Com investimentos em infra-estrutura, o ministro Mantega diz que Brasil pode crescer por uma década. Segundo ele. leilões de aeroportos, rodovias, ferrovias e pré-sal vão atrair investidores. Mas na sexla-fei-ra um dos leilões de rodovias fracassou. Tíara o ministro, em 2014 o mundo retomará o crescimento.

“Talvez devêssemos ter usado uma mão mais leve em 2011”

Cuido Mantega, ao fazer um inédito moa culpa, ministro diz que, se adivinhasse que a crise europeia estava se agravando em 2011, não teria imposto freio à economia, com a retirada de estímulos.

Batalha judicial e burocracia ameaçam atrasar Mais Médicos

Batalhas judiciais nos estados e a exigência de documentos adicionais pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) devem atrasar ainda mais a entrada dos estrangeiros no programa Mais Médicos, já adiado para o dia 23. Há casos de conselhos, como os do Espírito Santo e do Amazonas, que se recusam a fornecer o registro provisório enquanto não houver decisão da Justiça. Para completar, o Ministério da Saúde não entregou a documentação de parte dos profissionais. Como os órgãos têm 15 dias para emitir a licença de trabalho, os médicos ja não conseguiriam começar a atender no prazo previsto. Em 14 estados pesquisados pelo GLOBO, ainda não há ninguém com o registro em mãos.

EUA e Rússia chegam a acordo

Síria tem uma semana para entregar lista de armas químicas.

Parceria entre ditaduras: Brasil ajudou Chile a ter arma biológica

Investigação revela que bactéria usada contra dissidentes na era Pinochet saiu do Brasil

Um diplomata sem firula que busca consensos

Outubro de 2010. Após passar a noite em claro dentro de um quarto de hotel construindo com a delegação brasileira a posição que o Brasil iria defender em Nagoia, na Cúpula da ONU sobre Diversidade Biológica, o então ministro de primeira classe Luiz Alberto Figueiredo Machado foi no caminho para a sala de negociação final com os demais países participantes da cúpula instruindo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, chefe da delegação brasileira:

Quando a gente entrar na sala você vai sentar do meu lado e não vai piscar. Quem piscar primeiro, perde.

Como num jogo de pôquer, Izabella foi questionada sobre a possibilidade de o Brasil flexibilizar sua posição. Seguindo a recomendação do experiente negociador brasileiro, a ministra foi firme em sua negativa.

Aos 58 anos, casado com a também diplomata Maria Angélica Ikeda e pai de um casal de filhos, o chanceler brasileiro, chamado de Fig por amigos e colegas mais próximos, acertou na estratégia e o Brasil conseguiu construir um consenso durante a reunião, o que resultou no importante Protocolo de Nagoia, que pela primeira vez incluiu as comunidades tradicionais na partilha de recursos naturais. Na plenária de encerramento da cúpula, os delegados brasileiros foram aplaudidos de pé ao entrarem no salão.

 

 

CORREIO BRAZILIENSE

 

Nos salões da insegurança

Projeto de lei que propõe o fim das garantias trabalhistas aos profissionais da beleza divide a categoria. 0 que é melhor: autonomia ou carteira assinada?

Vai contratar um plano de saúde? Fique bem atento

Negros conquistam mais emprego e renda

As diferenças de rendimento ainda persistem entre os brasileiros: os de pele negra continuam a ganhar bem menos que os de pele branca, mas essa realidade vem mudando significativamente. Em dez anos, o total de empreendedores que se declararam pretos cresceu 29%; os de pele clara, apenas 1%. Também nos salários houve mudança: desde 2009, subiram 22,5% entre homens negros contra 9,1% entre brancos. O fenômeno se repetiu com as mulheres: aumento salarial de 22% para negras e de 12,4% para brancas. Os negros também tiveram maior aceitação do mercado de trabalho, com uma redução mais acentuada da taxa de desemprego na comparação com os brancos

Os voluntários da pátria on-line

Os jovens brasileiros na internet curtem e compartilham muito mais que frivolidades. Como a empresária Thalita Gomes, milhões de internautas se dedicam a causas e projetos sociais dos mais variados, desde assinatura de petições públicas a ajudas efetivas a quem precisa.

Um rasgo no Burle Marx

Pista de pouso avança sobre área verde, incomoda ambientalistas e preocupa moradores do Noroeste.

PF nas asas do desperdício

Maior aeronave da corporação está parada há nove meses por falta de cuidados com o patrimônio público.

EUA e Rússia selam acordo para a Síria

Depois de três dias de negociações, os dois países acertaram um prazo de uma semana para que o presidente sírio apresente um inventário completo de seu arsenal químico que deverá ser inutilizado até a metade de 2014. Os elogios foram largos: vieram da União Europeia, da ONU e de diversos chefes de Estado.

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