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Nas revistas: namorada de Dirceu ganha cargo de confiança no Senado

29.09.2013 15:31 7
Atualizado em 30.09.2013 19:35

Reportagem
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Veja

Namorada de Dirceu ganha cargo de confiança no Senado

Garantia de estabilidade, altos salários e uma rotina confortável. O serviço público no Brasil é um mundo restrito ao qual só existem duas formas de chegar. A primeira – alternativa da maioria dos brasileiros – requer estudo, sacrifício e dedicação para conseguir uma vaga via concurso público. Já a segunda, aberta a poucos privilegiados, exige apenas ter os amigos certos nos lugares certos. A recepcionista Simone Patrícia Tristão Pereira chegou perto disso justamente por essa segunda via. Dona de competências profissionais desconhecidas, ela conquistou um emprego invejável: desde agosto ocupa o cargo de especialista em marketing de relacionamento no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão de capacitação do Senado Federal. Com salário de 12 800 reais, horário flexível e pouco ou quase nada para fazer, a moça não precisou se esforçar muito para chegar lá. Bastou acionar as pessoas certas – ou, no caso dela, a pessoa certa: o ex-ministro José Dirceu, réu condenado a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha no escândalo do mensalão. O casal assumiu meses atrás um namoro que começou há alguns anos.

Istoé

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Poder, sexo e corrupção

Com 11 homens e cinco loiras, em menos de dois anos uma quadrilha em atividade em sete  Estados brasileiros desviou R$ 300 milhões de institutos de previdência complementar de servidores municipais. Convencido de que a oferta de beleza feminina poderia ser usada como um argumento irresistível para seduzir prefeitos, que têm o direito legal de movimentar, com uma assinatura, as milionárias reservas que garantem a aposentadoria complementar de funcionários públicos, o doleiro Fayed Traboulsi foi à luta por um mercado próspero e seguro.

Constituído por arquitetos financeiros, investidores e simples oportunistas, o grupo abusava de uma estratégia clássica – a cruzada de pernas em ambiente de trabalho – para conquistar mais clientes e fechar novos contratos. A quadrilha foi apanhada pela Polícia Federal na Operação Miqueias, assim chamada em homenagem a um profeta bíblico do século VII a.C., conhecido por ter deixado uma maldição que atravessou 2.700 anos: “Ai daqueles que tramam o mal em suas camas”. Em relatório, a PF descreve as aventuras de Luciane Hoepers, Isabela Helena, Fernanda Cardoso, Cynthia Cabral e Alline Olivier em Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.

Lindas e bem ensaiadas, as moças conhecidas como “pastinhas” eram encarregadas de uma  missão decisiva de toda negociação: o primeiro contato. Marcavam visitas em gabinete, aceitavam convites para almoçar e jantar. Não saíam de perto até que os contratos fossem assinados. A polícia não faz relatos explícitos sobre o que ocorria antes, durante e depois dos primeiros contatos. Deixa tudo para a imaginação de cada um.

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Trem pagador

Uma disputa travada na Justiça do Trabalho revelou como opera um dos principais agentes do propinoduto montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para drenar dinheiro público dos cofres da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô paulista. Trata-se do consultor Jorge Fagali Neto, indiciado pela Polícia Federal sob a acusação de receber e intermediar o pagamento de propinas da multinacional francesa Alstom a autoridades do PSDB paulista. ISTOÉ teve acesso ao depoimento e a uma série de e-mails comprometedores entregues ao Ministério Público, em junho de 2010, por sua ex-secretária Edna da Silva Flores. A documentação deixa clara a proximidade de Fagali Neto com agentes públicos e o seu interesse em contratos do Metrô paulista e da CPTM. Nas mensagens, o consultor revela, por exemplo, preocupações com a obtenção de empréstimos e financiamentos junto ao Banco Mundial (Bird), BNDES e JBIC que viabilizem investimentos nas linhas 2 e 4 do Metrô paulista.

O material entregue por Edna ao Ministério Público demonstra pela primeira vez a ligação direta de Fagali Neto com os irmãos Teixeira, Arthur e Sérgio, apontados como lobistas do esquema Siemens e responsáveis por pagar propina a políticos por intermédio de offshores no Uruguai, conforme revelou reportagem de ISTOÉ em julho. Em um trecho de seu depoimento ao MP, Edna diz que os três mantinham “relacionamentos empresariais” e “atuavam antes da assinatura de contratos” com o governo de São Paulo. Copiados por Fagali em uma série de e-mails envolvendo contratos com as estatais paulistas de transporte sobre trilhos, os irmãos Teixeira também têm seus nomes citados na agenda pessoal de Fagali Neto. Em uma das páginas da agenda, está registrado um encontro com Sérgio Teixeira, hoje falecido, às 11 horas na alameda Santos, no Jardim Paulista, região nobre de São Paulo. Em outra, constam o telefone, o e-mail e o nome da secretária de Arthur Teixeira.

A base encolheu

Às vésperas do fim do prazo para filiações, o governo federal observa com apreensão as mudanças partidárias decorrentes da criação de novas legendas. Na última semana, dois partidos foram homologados pelo TSE, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Solidariedade. A criação das siglas provocou os primeiros efeitos colaterais para a campanha de Dilma Rousseff à reeleição: a perda de tempo de tevê no horário eleitoral e dificuldades na articulação dos palanques estaduais. A outra consequência, considerada natural até por articuladores políticos do Planalto, é o encolhimento da base governista no Congresso. Não bastasse o distanciamento do PSB de Eduardo Campos da bancada aliada, anunciada há duas semanas, o partido de Paulinho da Força tende a servir de polo de atração para parlamentares insatisfeitos com os rumos do governo. O PDT poderá perder ao menos seis deputados e um senador para o Solidariedade. O mesmo pode ocorrer com o PMDB e o PR. A estimativa mais otimista aponta para uma debandada de até 50 deputados, o que significa 10% da composição da Câmara.

O desmantelamento do grupo fiel a Dilma se acelera justamente por conta da eleição de 2014. Sem o espaço almejado no governo petista, vislumbrando uma perspectiva de poder na oposição e movidos por vantagens financeiras oriundas do Fundo Partidário, muitos parlamentares têm preferido se bandear para o outro lado da trincheira. O sistema de distribuição de verba do Fundo Partidário, que anima o mercado de siglas e mandatos, é uma das anomalias do atual sistema político. O rateio do dinheiro é proporcional ao número de votos de cada deputado, algo em torno de R$ 3 a R$ 3,80. Isso significa que os novatos Solidariedade e o PROS devem receber juntos mais de R$ 30 milhões por ano. Paulinho, que espera lucrar R$ 22 milhões, deve repassar 37,5% do fundo aos deputados recém-egressos ao partido. Dos R$ 14 milhões do PROS, 60% serão distribuídos aos novos integrantes. “Estou levando 72 mil votos, então receberia 60%”, explica o deputado Ademir Camilo (MG), que pretende trocar o PSD pelo PROS. Ele calcula que levará cerca de R$ 270 mil. Legalmente, esse dinheiro deve ser direcionado à infraestrutura das siglas, mas não é o que ocorre. Acaba abastecendo os cofres de campanha – já que não há transparência no uso desses recursos, oriundos do Orçamento e de multas da Justiça Eleitoral. “Essa criação desenfreada de partidos é uma anomalia. É como abrir uma lojinha na esquina, são legendas de aluguel, sem qualquer conteúdo programático”, critica o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira.

É possível evitar

Na semana passada, o Brasil se viu diante de fenômenos climáticos extremos. Enquanto a pequena Taquarituba, distante 328 km de São Paulo, era devastada por um tornado com ventos acima de 138 km/h – duas pessoas morreram, 64 ficaram feridas e mais de 500 casas foram atingidas –, o Sul do País era castigado pelas águas. No Paraná, choveu em três dias mais do que o esperado para todo o mês de setembro, afetando 60 mil pessoas. Em Santa Catarina, 50 cidades decretaram estado de emergência e outras cinco, de calamidade pública. No Rio Grande do Sul, 2,2 mil pessoas ficaram desalojadas.

Embora seja impossível evitar episódios dessa intensidade, o impacto deles poderia ser bem menor e vidas seriam salvas se o País lidasse com esses eventos de forma mais eficiente. O número de radares meteorológicos em operação no Brasil, equipamento que detecta tanto tempestades quanto tornados, está muito longe do ideal. Existem 30 no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) – os Estados Unidos possuem mais de 150 e o Japão, com uma área aproximada à do Estado de São Paulo, tem cerca de 20. “A rede é muito aquém do ideal, o que dificulta um monitoramento adequado”, afirma Daniel Henrique Candido, doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Além disso, eles são descentralizados. A maioria é da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (REDEMET), um órgão nacional, mas outros são administrados por prefeituras, governos estaduais, universidades e até instituições privadas, o que dificulta o funcionamento integrado.

O maior problema da educação do Brasil

Não é sempre que apenas uma estatística basta para dar um bom panorama da realidade. O mais comum é que seja preciso esmiuçar diversos números e informações para realmente compreender o que está em jogo. Quem se debruça sobre o ensino médio brasileiro, porém, se depara com uma única estatística que parece sintetizar, de forma clara, a desastrosa situação desta etapa da educação: a taxa de evasão escolar. Uma nova pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, revela que apenas metade dos jovens com idade entre 15 anos e 17 anos está matriculada no ensino médio. Pior: entre 1999 e 2011, a taxa de evasão nesta faixa mais que dobrou, saltando de 7,2% para 16,2%. Ainda que o número absoluto de alunos venha aumentando, segundo o Ministério da Educação, dados de evasão como esses criam um senso de urgência que se sobrepõe a tudo. “Chama a atenção a dificuldade de enfrentamento da crise do ensino médio”, resume o estudo. “A despeito das reformas, os resultados das avaliações nacionais continuam surpreendendo negativamente os responsáveis pela condução da política educacional brasileira”, conclui.

A evasão, nesse contexto, é menos causa que consequência dessa crise. Ela é a parte visível de um conjunto de problemas conhecidos há décadas, mas sobre os quais nenhum governo tem feito o suficiente. “A crise é inquestionável e não podemos mais adiar o enfrentamento de um problema tão grave”, diz Maria de Salete Silva, coordenadora do programa de educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância, no Brasil (Unicef). “O ensino médio é o maior desafio da educação do País.” Currículo inchado, com disciplinas demais para tempo de menos, ausência de um programa de ensino técnico integrado a essa etapa escolar, baixa remuneração dos professores e, fundamentalmente, inadequação do ensino médio à vida, às expectativas e às necessidades dos jovens compõem o retrato das dificuldades. “Esperar cinco anos para agir é condenar uma geração que hoje tem entre 15 e 17 anos a não ter perspectivas de futuro”, resume Maria Salete.

Época

Paulinho conseguiu. Será que Marina consegue?

Entre os participantes mais entusiásticos das reuniões da Rede Sustentabilidade, ou apenas Rede – o partido que Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas de intenção de voto para presidente, tentava registrar na semana passada –, está o cão Zeus Jurubeba. Ele comparece a todos os debates políticos do grupo, a ponto de virar uma espécie de símbolo da Rede, com direito a página no Facebook e videoclipe no YouTube. Zeus balança o rabo durante as discussões e até assinou, com a pata, uma ficha de apoio ao projeto. “Ele é bem persistente, solto, interage com as pessoas”, diz Guilherme Coelho, dono de Zeus, um vira-lata mestiço de labrador com pit bull. Ser signatário da Rede diz algo sobre o espírito descontraído de um partido político que tem como premissa a “horizontalidade” – tendências diferentes, e até opostas, como evangélicos e defensores do casamento gay, convivem em busca de um “consenso progressivo”. Até a última sex­ta-feira, dia 27, os partidários da Rede não haviam conseguido ainda assinaturas suficientes para registrar o partido.

Enquanto isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmava o registro de duas outras siglas: o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e o Solidariedade. Com eles, o Brasil soma hoje 32 partidos políticos, um número expressivo (na França são 15, e na Alemanha são 12). Entre os recém-fun­dados, o maior é o Solidariedade. Com nome inspirado no partido liderado pelo sindicalista polonês Lech Walesa, um ardoroso combatente do autoritarismo comunista em seu país, o Solidariedade é liderado por outro sindicalista, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical. Estima-se que conte com pelo menos 29 deputados vindos de outros partidos – pela lei brasileira, parlamentares não podem trocar de legenda sob risco de perder o mandato, a não ser que se trate de um partido novo. Ao contrário da Rede, o Solidariedade foi organizado com estratégia e articulações políticas inspiradas na experiência sindical. Comparar os dois casos – o partido de Marina e o partido de Paulinho – é instrutivo. E ajuda a entender por que um conseguiu registro e o outro ainda luta para isso.

O que Lindbergh queria?

O ano de 2004 foi especial para Lindbergh Farias, atualmente senador e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PT. Inexpressivo como deputado federal e empacado politicamente pela imagem juvenil de cara-pintada, imagem que o perseguia desde o impeachment de Fernando Collor de Mello, nos anos 1990, Lindbergh percebeu que era hora de dar uma sacudida na carreira. Com o apoio da cúpula do PT, decidiu sair candidato a prefeito de Nova Iguaçu, uma das principais cidades da Baixada Fluminense. Administrar Nova Iguaçu seria, como se confirmou depois, um trampolim para projetos políticos mais ousados. Lindbergh sabia que precisava tornar seu nome conhecido na região e, nessa cruzada, contava com o respaldo dos próceres do partido, principalmente do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, que via nele grande potencial. O primeiro passo era evidente: contratar uma assessoria de marketing político para promover a metamorfose, aos olhos do eleitorado, de líder dente de leite em gestor qualificado. Escolheu-se para o trabalho a agência paulista Supernova Mídia, do marqueteiro Carlos Colonnese, conhecido como Cacá. A parceria deu certo, e a passagem de Lindbergh para o segundo turno das eleições municipais entusiasmara a direção do PT. Mas também causara preocupação. Como a campanha de Lindbergh arrumaria os R$ 2,7 milhões que o marqueteiro Cacá exigia para continuar trabalhando?

Lindbergh, de acordo com líderes do PT que coordenaram as campanhas do partido em 2004, fez o que todos no partido faziam: foi pedir dinheiro a Delúbio Soares, então tesoureiro petista. Encontrou-se com Delúbio no restaurante de um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro, de acordo com esses relatos. Os dois conversaram a sós por alguns minutos. Quando Lindbergh foi embora, os interlocutores de Delúbio perguntaram o que ele queria. “Dinheiro, como todo mundo”, disse Delúbio, segundo o relato de um dos presentes. Delúbio consultou Dirceu, que aprovou o repasse do dinheiro – ou, no mínimo, o compromisso do partido de pagar a conta assim que se obtivessem fundos para tanto. Naquele momento, a vitória de Lindbergh era uma das prioridades do grupo de Dirceu. A direção do PT sabia que Lindbergh viria a ser, como agora se demonstra, um candidato forte ao governo do Rio de Janeiro.

Carta Capital

O Exército perde a batalha

Passados quase 50 anos do golpe de 1964, 21 dos quais sob uma ditadura que torturou e matou presos políticos nos casarões assombrados e nos porões dos quartéis, as Forças Armadas brasileiras, notadamente o Exército, têm se deslocado com frequência para uma rota de colisão com as regras democráticas. Os generais, coronéis, oficiais e suboficiais reencarnam seus antecessores com o mesmo espírito. Ou seja, como se ainda tivessem o poder de executar regras inscritas nas cartilhas autoritárias.

Um exemplo dessa situação descabida repetiu-se na segunda-feira 23, quando a Comissão Estadual da Verdade (RJ), presidida pelo advogado Wadih Damous, além de parlamentares, foi conhecer o prédio da Rua Barão de Mesquita, no bairro da Tijuca, na zona norte da cidade, tristemente famoso por ter sido sede do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna, mais conhecidos como DOI-Codi, sigla do mais temido órgão de repressão da ditadura.

O diálogo travado entre a deputada Luiza Erundina e o coronel Luciano Simões, comandante da Polícia do Exército (PE), fala mais do que as teorias sobre o choque entre uma democracia parcialmente resgatada e uma ditadura parcialmente insepulta. Simões pôs-se a falar e a enaltecer a história da PE. Os visitantes ouviam calados por dever de ofício. A deputada Erundina, no entanto, notou que o militar, embalado pela narrativa pretensamente patriótica, passou a borracha na tragédia vivida dentro daquele quartel durante os anos 1970, apogeu da ditadura. A história não faz sentido com supressão de passagens de alguns episódios. Foi mais ou menos o que ela disse para o narrador fardado. Em resposta, ouviu uma observação do coronel Simões: “Eu não quero politicar”. A parlamentar, autora de um projeto malsucedido, que punha fim à Lei da Anistia, retrucou: “Mas eu quero politizar”. Naquelas circunstâncias, houvesse ou não diálogos ríspidos, nada poderia melhorar o constrangimento do ambiente. Nem mesmo com a fidalguia protocolar de um convidativo cafezinho oferecido aos visitantes.


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