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Proposta do governo para a reforma tributária

Guedes diz que vai reduzir alíquota de CBS se proposta elevar a carga tributária

06.08.2020 11:43 0

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O governo de Jair Bolsonaro estuda rever a alíquota de 12% proposta para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) caso a proposta de substituição do PIS/Cofins cause elevação da carga tributária. Essa mudança é, por enquanto, o ponto central da reforma tributária que o governo encaminhou ao Congresso Nacional. “Se nossos cálculos de 12% aumentarem a tributação, nós vamos ter que reduzir a alíquota e nós vamos reduzir. O compromisso está assumido publicamente”, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência pública no Congresso Nacional nesta quarta-feira (05).

No mesmo evento, o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, justificou a extinção do PIS/Cofins. “Duas contribuições extremamente complexas e por conta dessa complexidade geram uma série de problemas que prejudicam os investimentos e a atividade produtiva”, disse.

Na última semana (28), o secretário Tostes afirmou que as sugestões do governo sobre a reforma tributária não acarretarão em um aumento na carga atual de impostos no país.

“Não há aumento da carga tributária considerando globalmente todas essas medidas, mas a realocação considerando a redução sobre a tributação de bens e serviços, a redução da tributação do Imposto  de Renda das pessoas físicas, redução dos encargos que existem sobre a folha de pagamento e a maior progressividade na tributação da renda das pessoas físicas”, declarou.

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Tostes comentou sobre as próximas fases da participação do governo na reforma. “No caso do IPI haverá significativa redução da carga tributária, com a extinção do IPI e a criação de um imposto seletivo em substituição. O imposto seletivo que visa sobretudo desestimular o consumo sobre produtos que produzam externalidades negativas, ele vai ser um imposto que vai incidir de forma monofásica sobre alguns produtos somente. Ele não substitui na sua integralidade o IPI e o que não for substituído será redução direta de carga tributária”, disse ao comentar uma das fases da reforma do governo, que vai onerar principalmente cigarros e bebidas.

O secretário também disse que será ampliada a faixa de isenção do Imposto de Renda sobre pessoa física, que serão tributados os dividendos e serão desonerados parte dos encargos sobre a folha de pagamento.

Para esclarecer as dúvidas sobre o assunto o Congresso em Foco, em parceria com a Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) e o Movimento Viva, promoverá uma live na próxima sexta-feira (7), às 14h30. Os convidados são: o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, o deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE) e o presidente da Febrafite, Rodrigo Spada. A mediação ficará por conta da jornalista Dani Oliveira.

A live será transmitida pelo site e pelo canal do Youtube do Congresso em Foco, da Febrafite e do Movimento Viva.

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