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Ex-líder do governo, o deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) é autor do projeto na Câmara que altera lei antiterrorismo, de 2016 [fotografo] Pablo Valadares/Câmara dos Deputados [/fotografo]

Líder do governo cobra reforma tributária da equipe econômica

07.10.2019 10:06 0

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O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), cobrou da equipe econômica nesta segunda-feira (7) que se posicione de maneira definitiva sobre a reforma tributária. Vitor Hugo disse ao Congresso em Foco que, até agora, a equipe do ministro Paulo Guedes não definiu se enviará uma nova proposta ao Parlamento ou se encaminhará apenas sugestões aos relatores da reforma na Câmara e no Senado. O governo também não se posicionou oficialmente sobre o texto que prefere: se o relatado por Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na Câmara, elaborado pelo economista Bernardo Appy e apresentado pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ou o que está sob relatoria de Roberto Rocha (PSDB-MA) no Senado, concebido pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

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“Estamos esperando uma decisão da equipe econômica. Não sabemos ainda se será enviada uma proposta independente ou se vão apenas fazer sugestões aos relatores. Queremos que isso ocorra o mais rápido possível porque há uma ansiedade muito grande entre os atores envolvidos”, afirmou. O líder do governo contou que tem evitado comparecer às reuniões da comissão especial da Câmara para não ser cobrado publicamente a respeito de um assunto para o qual ainda não tem resposta.
Major Vitor Hugo evita responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes pela demora. “Tem um esforço grande da parte deles. Mas os técnicos do Ministério da Economia precisam fechar e apresentar. O governo tem de participar. É o sentimento que eu tenho de lá [da comissão especial].

O deputado diz perceber uma melhora no ambiente entre a Câmara e o governo. “Aprovamos cinco medidas provisórias em duas semanas. Três delas na terça-feira da semana passada. É um avanço, uma demonstração de que o clima está melhorando entre o governo e o Congresso. Ao longo do ano muitas medidas provisórias chegaram com prazo muito apertado e acabaram caducando”, ressaltou.

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