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Bolsonaro se reúne com senadores governistas [fotografo] Reprodução / Equipe Márcio Bittar [/fotografo].

Relator desiste de congelar salário mínimo, mas mantém fim de gastos mínimos em saúde e educação

22.02.2021 11:49 2

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O senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que abre condições fiscais para a volta do auxílio emergencial, mudou seu parecer sobre a medida. Inicialmente ele havia incluído o fim do reajuste do salário mínimo pela inflação, mas retirou isso da nova versão do texto. O Congresso em Foco teve acesso ao parecer. Leia a íntegra.

O texto foi acordado com a equipe econômica do governo federal e apresentado a senadores governistas. O parecer ainda pode ser modificado pelo relator ou por meio de emendas durante a votação no Senado, marcada para esta quinta-feira (25).

O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Premium, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, entre em contato com [email protected].

Entre os principais pontos do texto estão a criação de uma cláusula de calamidade pública, que a exemplo do orçamento de guerra, exclui as despesas com o auxílio emergencial, que o governo estima ser entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões, da meta de superávit primário.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem indicado que o benefício deve ser de R$ 250 e ser pago até o mês de junho.

Pelas medidas do relatório, o piso mínimo para investimento em saúde e educação deixam de existir em momentos de crise fiscal. As despesas destinadas ao Fundeb, fundo da educação básica, também deixam de ser obrigatórias para essa área.

A PEC amplia em mais dois anos o atual congelamento do salário de servidores públicos, que hoje está previsto para durar até o final de 2021.

O parecer desidrata boa parte do ajuste fiscal proposto originalmente na iniciativa enviada no fim de 2019 ao Congresso, medidas como corte de 25% dos salários dos servidores públicos e extinção de municípios com 5 mil habitantes não estão mais presentes.

As medidas de corte de gastos seriam acionadas quando a administração pública chegar a ter 95% da receita corrente líquida comprometida com despesas. Quando as despesas chegarem a 85% das receitas, o poder público, de forma opcional, pode acionar as medidas de contenção de gasto, mas precisa de autorização do Legislativo.

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>Governo atenua ajuste fiscal para acelerar auxílio emergencial

2 respostas para “Relator desiste de congelar salário mínimo, mas mantém fim de gastos mínimos em saúde e educação”

  1. Fabio Martins disse:

    O sonho de todo ditador de quinta categoria é acabar com investimentos em educação de seu país… sempre dão um jeito… agora, REDUZIR OS PRIVILÉGIOS DOS POLÍTICOS eles jamais o farão? Somente os pouco mais de 500 deputados federais consomem mais de 2 BILHÕES DE REAIS POR ANO DE NOSSO DINHEIRO. Duvida? Dá um google aí e vai cair numa matéria sobre isso feita justamente pelo Congresso Em Foco. Portanto, quem passa pano pra político ao invés de COBRAR deles – já que são FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PAGOS COM
    O NOSSO DINHEIRO – só reforça mesmo seu papel de OTÁRIO, e isso vale pra qualquer posicionamento (direita, esquerda, centro ou da casa do c********)

    • 13582196 disse:

      A grande maioria das pessoas podem pagar do próprio bolso pela educação e saude.
      Um milionário não precisa que seu filho estude gratuitamente na USP, universidade pública que deveria ser apenas para o pobre necessitado.
      O SUS a mesma coisa.
      No mais, não existe político santo, nem no PSL, nem no PP, nem no PT, nem no PSOL, Nem no PDT, PCdoB, nem em nenhum outro partido.. nenhum deles presta.

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